Fenômeno El Niño deve contribuir para temperaturas mais altas que o comum em mês que deveria ser mais chuvoso
Foto: Reprodução da internet
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O ano de 2023 ficou caracterizado pelo aumento significativo das temperaturas e pela seca dos rios em toda a região Norte. Em Rondônia, o rio Madeira atingiu seu menor nível registrado, levando à interrupção das operações na usina hidrelétrica de Santo Antônio por algumas semanas.
A seca impactou negativamente o abastecimento, a agricultura, o transporte fluvial e a vida daqueles dependentes dos rios. As projeções para o início de 2024 indicam cenário semelhante.
Em janeiro, os meteorologistas preveem que o El Niño, caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, atingirá seu ápice. Espera-se, consequentemente, um período de intenso calor e chuvas, resultando em um verão mais quente em comparação ao ano anterior.
Os estados de Rondônia, Acre e Amazonas devem enfrentar altas temperaturas, superando a média para o período, com a possibilidade de novas ondas de calor, definidas por temperaturas elevadas por mais de três dias consecutivos. A seca também persistirá, com menos chuvas do que o habitual para o mês.
De acordo com as previsões do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), na primeira semana de janeiro, Cacoal pode atingir 32°C, Porto Velho e Ji-Paraná 33°C, e Ariquemes 34°C, com a umidade relativa do ar variando entre 60% e 90%.
O nível do Rio Madeira, o principal do estado, encerrou 2023 em queda, aproximando-se do menor registrado para o período em Porto Velho. Nos primeiros dias de janeiro, houve uma leve elevação, oscilando entre 7,90 m e 7,75 m.
O Serviço Geológico do Brasil (SGB) prevê que nas próximas duas semanas o nível do rio suba devido às chuvas esperadas, embora deva permanecer abaixo da cota de atenção para cheias.
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