POLÍTICA & MURUPI - Por Léo Ladeia

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Foto: Divulgação

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Frase do Dia “Se a floresta amazônica entrar em colapso, o planeta entra em colapso” - Beto Veríssimo, presidente do Imazon. Pauta Política de 01 a 10 01-Lei seca nas estradas: Uma liminar suspendeu no Distrito Federal, hoje, a medida provisória que proíbe da venda de bebidas alcoólicas em restaurantes e lanchonetes que ficam às margens das estradas federais. Caminho aberto para a ação impetrada pela Fecomércio para liberação também em Porto Velho. O governo como é de praxe deve recorrer, mas a decisão da justiça já sinaliza para uma correção de rumos. É muito provável que ajustes venham a ser feitos pelo governo, principalmente no que tange aos trechos de rodovias que atravessem cidades. 02-Igualdade racial e política: Quem se lembra da ministra Benedita Silva por certo fez alguma correlação com a ministra Matilde. Pega no contrapé dos gastos suspeitos, a Benê caiu do cavalo e perdeu o cargo. É discriminação racial dizem alguns, pelo fato de ambas serem negras. Bobagem. Além da cor entre Benedita e Matilde o que existe é a visão de tratar o público como se fosse particular. E a partir daí, o que se deseja é igualdade no tratamento político. A Benedita foi esnucada e saiu. Matilde não precisa passar pelo constrangimento da fritura. Deve ser apenas demitida, para o bem do serviço público. 03-Reforma burra: Modelo equivocado, a reforma agrária que dá terra e apenas terra a quem não tem, acabou se transformando no grande vilão do desmatamento. Pior: depois de derrubar a mata e com o crédito do Pronaf como suporte, o assentado volta à sua antiga condição realimentando o processo perverso. O Brasil está com o desmatamento, o agrenegócio e a política de apoio aos movimentos sociais no colo e não pode se furtar a tratar o assunto de forma profissional. Soluções existem, desde que a função social da terra não seja esquecida. É só querer fazer e fazer. 04-Cartão corporativo e o “jeitinho brasileiro”: Matilde, a ministra da Igualdade, conseguiu um tento. Igualou a investigação sobre o cartão corporativo. A partir de agora, regras para o uso, até que um novo escândalo surja. Bem ao jeito do governo, a crise trouxe uma solução, mas o essencial não foi olhado. A razão da sua existência ou mesmo a função que o cartão deve ter. O que seria um quebra galho, no país do jeitinho, virou meio de vida. O modelo segue o das grandes empresas na forma e mesmo o governo não sendo uma empresa, bastaria copiar o modelo de controle adotado naquelas empresas ou esquecer essa historinha de cartão.. 05-Filme de horror: Depois da reportagem do Câmera 11, mostrando o espetáculo e horror no IML, a Agência de Vigilância Sanitária apareceu e diagnosticou: o local não tem condições de funcionamento. A partir daí, o MP vai entrar com uma ação contra o estado para que providencie a reforma e construção de instalações para o trabalho dos funcionários. O policial civil, Pedro Marcelo de Oliveira foi o responsável pela denúncia, que culminou com a vistoria. A Agevisa já se pronunciou também sobre a Central de Polícia citada na reportagem e o governo informa que está tomando providências em ambos os casos. 06-O buraco negro da economia: Uma dúvida anda rondando a coletividade de economistas. A economia se estabilizou, a taxa de inflação é civilizada, os marcos regulatórios mesmo flexíveis, existem e a estrutura bancária é modelar. Que o diga o Bradesco. Mas a taxa de juros é, se comparada a qualquer país, indecente. Ontem o BC criou o depósito compulsório sobre os depósitos das empresas de leasing, o que só aumenta o custo do crédito. E onde o Brasil erra a mão? Não dá para esquecer, que o governo é o grande tomador de empréstimos. Seria esse o buraco ou o buraco é mais para baixo? 07-Uma consulta provocante: A justiça eleitoral teve tempo de sobra para pensar sobre as eleições e o STJ volta hoje com a idéia de limpar a pauta dos rolos eleitorais pendentes. E a partir daí o TSE deverá se debruçar sobre as regras eleitorais em vigor. O jornalista Ronaldo Nóbrega Medeiros em excelente artigo, alerta para a possibilidade de profundas reformas nessas regras e, face à sua proximidade com a justiça eleitoral, deve saber o que fala. Ele fez uma consulta e pode surgir daí o fim do cociente eleitoral e partidário. Sua consulta está com o ministro César Peluzo e tudo pode acontecer. 08-Exemplo a ser seguido: Incomodado com a polêmica em torno dos gastos com cartões de crédito, o ministro Hélio Costa, das Comunicações, adotou uma providência extrema: mandou cancelar o cartão que servia para o custeio de suas despesas. Para ele, o benefício não paga o risco do desgaste. Diferentemente de outros colegas de ministério, Hélio Costa não manuseia o cartão que fica com quatro funcionários autorizados a portar cartões bancados com verbas públicas. Ora se um ministro não utiliza, significa que é dispensável. Então, porque não cortar o de todos? 09-O novo sucesso da TV Senado: Acossado com as denúncias de uso indevido do cartão corporativo, o governo agiu rápido. Ontem os ministros Paulo Bernardo e Jorge Hage deram a cara, assumindo o fato e falando das novas regras. Mas, como não poderia deixar de ser, um “revival”: a comparação com a “herança maldita”. Ao justificar, o ministro Hage disse que no governo FHC se gastava mais que no governo Lula o que só serve para aumentar a sensação de quem vem aí mais um campeão de audiência. Com certeza será instalada logo a CPI do cartão. E aí haja desgaste... 10-Oxigênio para o gás: O Zé Carlos de Sá ficou triste e sua tristeza é também a minha. Começaram a passar por Porto Velho os “canos” em direção a Manaus. Senti-me como um cão vendo uma máquina de assar frango. Enquanto isso o presidente da Petrobrás anuncia a descoberta de outra jazida no Espírito Santo e a tal “pipira” do Zé me segreda que o inimigo do gasoduto de Porto Velho mora aqui no estado vizinho. Não tenho saída a não ser berrar: Gasoduto Já!
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