VAMOS CONVERSAR? Descobrindo os caminhos do prazer feminino – Por Marcela Bomfim

Sexualidade feminina vai muito além do que os olhos (ou os dedos) alcançam à primeira vista

por Marcela Bomfim

12 de Abril de 2025 às 08:30

Atualizada em : 14 de Abril de 2025 às 08:08

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VAMOS CONVERSAR? Descobrindo os caminhos do prazer feminino – Por Marcela Bomfim

Foto: Ilustrativa

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Olá, meus caros leitores. Na coluna desta semana, quero falar de um assunto muito importante para nós, mulheres e, claro, você, homem atento, também é convidado especial nesta conversa.

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Você conhece os pontos erógenos da sua parceira? Já parou para pensar no poder de um simples beijo no pescoço que faz o corpo inteiro arrepiar? Ou naquela passada de mão suave nas costas que faz a mulher arquear de prazer? Pois bem. Esses são apenas alguns dos muitos pontos do corpo feminino capazes de provocar um orgasmo espetacular.

A sexualidade feminina vai muito além do que os olhos (ou os dedos) alcançam à primeira vista. O corpo humano tem mais de 800 zonas erógenas, repletas de terminações nervosas que respondem a estímulos diversos e o mais curioso é que, mesmo com tantas possibilidades, ainda há quem foque apenas na região genital como atalho para o prazer.

Vamos mudar isso?

Mente: o primeiro convite

Antes de qualquer toque, a mente precisa estar relaxada. O cérebro é o maior órgão sexual, e é ele quem autoriza – ou bloqueia – o prazer. Por isso, criar um ambiente de confiança, segurança e entrega é essencial.

Pele: o mapa sensorial do desejo

A pele, maior órgão do corpo humano, é uma verdadeira superfície de prazer. Com carícias, beijos, lambidas e toques diversos, é possível transformar a experiência sexual em algo profundamente intenso. E não, não se trata apenas de tocar os seios ou genitais: explorar o corpo como um todo é um ato de cuidado e conexão.

Pontos que merecem sua atenção

Lábios: o cantinho da boca, estimulado com a língua, pode provocar arrepios intensos.

Orelhas: lambidinhas, beijos e sussurros picantes fazem a mente viajar – mas atenção: nem todo mundo gosta, então vá com calma.

Pescoço: da orelha ao ombro, essa área é puro arrepio. Vale de tudo: dedo, beijo, sopro e até mordiscadas suaves.

Atrás do joelho, canelas e dobras do cotovelo: regiões esquecidas que, por terem pele fina, são altamente sensíveis ao toque.

Lateral do corpo e abdômen: dedilhar essas áreas pode “acordar” o corpo para o prazer.

Pés e umbigo: regiões cheias de terminações nervosas. Vá devagar, com beijos e toques sutis, para não provocar cócegas indesejadas.

Em volta dos seios: além dos mamilos, a área entre eles é conhecida no shiatsu como “ponto da ansiedade” que, quando estimulado, pode ser um ótimo aliado do prazer. Experimente usar uma pedra de gelo ou um óleo morno, conforme a sensibilidade da parceira.

Bumbum e virilha: massagem, óleo e carinho são bem-vindos. Vibradores também podem ser grandes aliados.

Ânus e períneo: por ser uma região cercada de tabus, vá com calma. Comece com massagens suaves, sem pressa e com muito diálogo. O períneo, aliás, é considerado um centro de energia vital na tradição tântrica.

Ponto U e ponto A: o primeiro, entre a uretra e a entrada da vagina, é sensível à língua, dedos e brinquedos eróticos. O ponto A, mais ao fundo, próximo ao colo do útero, pode proporcionar orgasmos profundos — se houver estímulo adequado e bastante excitação.

Explorar o corpo feminino é um exercício de sensibilidade, respeito e descoberta mútua. Homens, escutem, observem e, acima de tudo, estejam presentes.

E nós, mulheres, precisamos conhecer nossos próprios corpos, falar sobre o que gostamos, sobre o que sentimos. O prazer começa quando nos permitimos.

Até a próxima, com mais conversas sinceras e provocativas.

Direito ao esquecimento

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