Antibiótico Azitromicina foi ministrado contra a doença
Foto: Divulgação
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Através de seu perfil nas redes sociais, a professora de uma escola municipal em Vilhena comentou uma ação da Secretaria Estadual da Saúde que vem fazendo campanha nas instituições de ensino contra o Tracoma, uma infecção bacteriana altamente transmissível que pode causar a cegueira.
Cerca de 20 dias atrás, o colégio onde a educadora trabalha recebeu a visita de uma equipe de saúde encarregada de realizar o exame para detectar a bactéria e posteriormente ministrar o antibiótico Azitromicina contra a doença. Na sala dela, foram seis os alunos detectados com a infecção após a realização dos exames.
O problema, desabafou a educadora, é que os familiares dos alunos diagnosticados com o Tracoma receberão o medicamento, sob a alegação de que eles podem ser infectados, enquanto os profissionais que convivem com eles não serão imunizados. A dose do produto não estará sendo disponibilizada para os professores e outros funcionários das escolas, que lidam com as crianças, mesmo as já diagnosticadas com o problema.
“O MÍNIMO a ser oferecido seria o exame, mas nem isso! De fato, professores trabalham à mercê da violência, de doenças e de condições de desrespeito por parte dos alunos, das famílias e dos governantes”, disparou a professora numa postagem no Facebook.
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