FEBRE OROPOUCHE: Doença parecida com dengue causa alerta no Amazonas e Rondônia

Virose avança pelo país e Ministério da Saúde recomenda redobrar cuidados

FEBRE OROPOUCHE: Doença parecida com dengue causa alerta no Amazonas e Rondônia

Foto: Reprodução da internet

Há uma semana, os casos de infecção por "Febre do Oropouche" somavam pouco mais de 5 mil diagnósticos. O levantamento do Ministério da Saúde (MS) alerta os estados brasileiros, especialmente aqueles na Região Norte, onde os casos estão aumentando. Dos 5.102 registros, 2.947 foram identificados no Amazonas e 1.528 em Rondônia.

 

O Acre, Pará, Roraima e Amapá também têm casos notificados, mas ainda estão em investigação. Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Piauí, Santa Catarina, Maranhão e Paraná também estão apurando casos suspeitos.

 

O MS emite um alerta devido à progressão da doença. De acordo com o órgão, a transmissão ocorre pelo vírus transportado por artrópodes do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae, tendo como vetor o mosquito conhecido como "borrachudo", "pólvora" ou "maruim".

 

Os pacientes infectados podem apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares, náusea e diarreia. Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas da Febre do Oropouche são semelhantes aos da dengue e da chikungunya.

 

"É crucial que os profissionais da área de vigilância em saúde consigam diferenciar essas doenças através de características clínicas, epidemiológicas e laboratoriais, e orientar as ações de prevenção e controle", destaca o MS.

 

O diagnóstico é realizado por meio de avaliação clínica e exames laboratoriais. Segundo o Ministério da Saúde, não existe um tratamento específico para a doença, mas é recomendável repouso após consulta médica.

 

No Brasil, o primeiro caso de Febre do Oropouche foi registrado em 1960, durante a construção da estrada federal Belém-Brasília.

 

Desde então, os registros mais frequentes da doença têm sido relatados nos estados da Região Norte. A doença também já causou surtos em países da América Central e do Sul, conforme informações do Ministério da Saúde.

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