PIMENTA BUENO - Ex-secretária de ação social é presa e servidores são indiciados

PIMENTA BUENO - Ex-secretária de ação social é presa – Servidores são indiciados para apurar desaparecimento de processo

PIMENTA BUENO - Ex-secretária de ação social é presa e servidores são indiciados

Foto: Divulgação

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A ex-secretária de açao social do município de Pimenta Bueno, Lisly Cristianne Lovo, esposa do presidente da Câmara, vereador Rodnei Lopes Pedroso (PMDB) foi presa na última quarta-feira (28). Segundo informações, o MP pediu instauração de inquérito para apurar desaparecimento de processo de prestação de contas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI durante a gestão da ex-secretária da SEMAST.
 
Durante investigações da polícia civil foi apurado que haviam sido queimados os processos de prestação de contas. Confira um trecho do despacho do juiz: “Recebida a denúncia - Área Criminal (28/04/2010) Vistos, etc. Recebo a denúncia na forma apresentada, eis há provas da materialidade e indícios suficientes de autoria. Citem-se os acusados para responderem a acusação, por escrito, através de advogado, no prazo de 10 dias (art. 396 da nova Lei 11.719/08).
 
Conforme consta dos autos, testemunhas oculares foram intimidadas pela acusada para o fim de modificar suas versões sobre o fato, isentando-a de responsabilidade. A testemunha Willian Barbosa Benitez relata que foi procurada pessoalmente pela acusada, a qual determinava que o mesmo "não abrisse a boca para ninguém".
 
Além disso, em razão de tais fatos, a referida testemunha teme eventuais represálias. Não obstante, a testemunha Fabiano Pereira de Jesus, também afirma que em reunião com a acusada Lisly, esta determinou que a testemunha mudasse sua versão, apurada na sindicância e também no inquérito policial refente a estes autos. De igual modo, também é o relato da testemunha Maria de Fátima Galli, que afirma que teme por represálias.
 
Desta forma, a liberdade da acusada implica em patente desconforto e severa intimidação das testemunhas, as quais temem por represálias, inclusive por suas vidas. “Estando em liberdade, a acusada Lisly poderá interferir sobremaneira na apuração dos fatos, intimidando testemunhas, destruindo provas e obstruindo o trabalho da justiça".
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