ARTIGO - Debates menores - Hamilton Lima

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Foto: Divulgação

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* Começou a temporada de debates entre os candidatos a cargos executivos visando o período 2006-2010 nas esferas regional e nacional. Enquanto os candidatos Luís Ignácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin polarizam a discussão dos eleitores em nível nacional, a população rondoniense tem entre os postulantes ao cargo executivo a petista Fátima Cleide, o neo socialista e empresário Ivo Cassol, o neo socialista e empresário Carlinhos Camurça, o pemedebista Amir Lando, o socialista tradicional Adilson Siqueira e o desconhecido ideológico Edgar do Boi, alternativa folclórica para os eleitores. * Rádios, emissoras de televisão e talvez mais um ou dois veículos da mídia impressa devem buscar os candidatos para colocarem suas propostas. * Mais ágeis, os veículos eletrônicos podem oferecer debates ao vivo como o proporcionado pela emissora do Sistema Gurcacz de Comunicação no dia 5 de setembro. * Os debates criam certa expectativa entre os eleitores, que aguardam ansiosamente as propostas dos candidatos para ajudar no posicionamento do voto. * Infelizmente os debates do primeiro turno acabam sendo fracos. Pelas circunstâncias políticas e muitas vezes por falta de preparo dos candidatos. * Se alguém esperava resultado diferente no debate promovido pelo SGC deve ter ficado decepcionado. * A postura do candidato Ivo Cassol foi a mais agressiva, dentro de uma proposta de marketing pessoal que tem dado certo para o político do PPS nos últimos anos. Enfrentou um governador brando, calmo, mas que teve a marca de dez mil demissões não totalmente justificadas em seu governo conquistando os votos dos rondonienses no ano de 2002. Bianco tinha uma fala pausada, fruto de seus estudos, de sua aparente falta de agressividade para os debates. * O mesmo fenômeno parece atingir as colocações dos candidatos Adílson Siqueira, professor universitário, Fátima Cleide e Amir Lando. Fátima é professora e Amir advogado. Os discursos de Amir e Adilson são serenos, mas seu posicionamento intelectual não traz os votos das massas, atingidas pelo pequeno aproveitamento escolar. * O concorrente direto de Cassol em popularidade, restrita ao universo da capital do Estado, naturalmente parece ser Carlinhos Camurça. Confesso que ao iniciar o artigo não verifiquei o nível de escolaridade do candidato, mas sua fala e seu posicionamento são populistas. Mas também não tem o nível de posicionamento agressivo em relação ao cargo. * Agressivo no sentido de conquistar espaço na mídia. Edgar nem apareceu no debate. * O posicionamento dos candidatos não ajudou muito os eleitores. Não é culpa dos que organizam este tipo de evento. No primeiro turno os candidatos se estudam e no momento em que são sabatinados oferecem pouca opção reflexiva. * No debate do SGC provavelmente nenhum eleitor mudou suas intenções de voto. O governador atual aproveitou as oportunidades para apedrejar telhados do PT e do candidato Camurça. Se não fosse a circunstância de Adilson Siqueira encerrar o programa passaria despercebido. O candidato do PSOL passou algum tempo trocando afabilidades com Amir Lando. O mesmo aconteceu entre Fátima Cleide e Carlinhos Camurça. Pelas três pedradas iniciais de Cassol, que parece um líbero (elemento do futebol moderno que defende, organiza contra-ataques e aparece de surpresa na área adversária), os candidatos optaram por esquecê-lo no bloco de perguntas diretas. * Não foi bom. Comunicadores e eleitores esperam mais. Os assessores dos candidatos saíram com a certeza de vitória dos seus pupilos. Siqueira e Lando parecem ter planos modestos para o projeto eleitoral. Siqueira é uma alternativa nova e Lando representa o PMDB tradicional, um partido em estado de hibernação. * Em termos de propostas, pouca coisa. Se fosse uma luta de box Cassol teria levado o cinturão, embora tenha recebido bons golpes de Fátima e Carlos Camurça. O resultado das falácias não pode ser medido sem uma pesquisa de suporte. O eleitor e os comunicadores saíram de um debate rico em oportunidades com algumas moedas de troco. É pouco para ajudar a formar opinião. Os candidatos precisam oferecer mais conteúdo.
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