Sipam e governos da Amazônia Legal discutem a Repig nesta quinta e sexta-feira em Brasília
Foto: Divulgação
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O Comitê Gestor da Rede de Processamento de Imagens e Informações Geográficas (Repig), formado por representantes dos Estados da Amazônia Legal e pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), se reúne nos dias 30 e 31 de outubro em Brasília. Eles darão continuidade as reuniões para estruturar uma rede de intercâmbio de informações georreferenciadas e imagens dos nove Estados da Amazônia Legal. A pauta da reunião é fechar uma proposta de plano de trabalho, que deverá ser assinada em conjunto pelos Estados e norteará as ações da Repig para 2009.
A Repig nasce da necessidade demonstrada pelos Estados da Amazônia por informações georreferenciadas e imagens, cada vez mais necessárias para a tomada de decisões estratégicas para o desenvolvimento social e econômico da região, além de ajudar no monitoramento das transformações ambientais na região”, ressalta o diretor-geral do Sipam, Marcelo Lopes.
Para Raimundo Costa Filho, da Fundação Estadual do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia de Roraima, que participa do Comitê Gestor da Repig, a criação e implantação da rede é um passo importante para a elaboração das políticas públicas nos Estados e municípios. “Hoje, temos muitas informações, mas estão todas dispersas”, afirma. A idéia é que o usuário da rede possa facilmente visualizar mapas com informações diversas como a distribuição de redes de energia elétrica, infovias, rodovias, hidrovias, escolas e postos de saúde por toda a região amazônica. Com isso, será mais fácil planejar investimentos e desenvolver políticas públicas estaduais e federais que promovam o desenvolvimento sustentável e a proteção regional da Amazônia. Essa será a terceira reunião da Repig. Todas as decisões das reuniões estão sendo encaminhadas a um Conselho Consultor, formada somente por técnicos, que são responsáveis por viabilizar a operacionalização da Rede.
Segundo o coordenador-geral de Integração Institucional do Sipam, André Panizza, uma parcela dos dados que integrará as bases da Repig já está disponível, mas de forma dispersa, seja em bases de dados estaduais ou mesmo do Sipam. O desafio da Repig, portanto, é agrupar e sistematizar todo esse conhecimento, tornando-o disponível para consultas consolidadas.
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