‘IMPOSTÔMETRO’: Contribuintes de RO pagaram mais de R$ 13 bilhões em impostos no ano passado

Apesar da alta cifra, total corresponde a apenas 0,40% do total no país

‘IMPOSTÔMETRO’: Contribuintes de RO pagaram mais de R$ 13 bilhões em impostos no ano passado

Foto: Divulgação/Impostômetro

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O montante de R$ 13.115.157.227,00 foi desembolsado pelos habitantes de Rondônia ao longo do ano de 2023, destinado aos governos federal, estadual e municipal. Esse valor representa 0,40% da totalidade da arrecadação de impostos no país.

 

Em Porto Velho, os contribuintes efetuaram um pagamento total de R$ 356.992.508 ao longo do ano anterior.

 

No contexto nacional, o Impostômetro ultrapassou a marca de R$ 3 trilhões durante esse mesmo período. Esse montante, entre outras coisas, seria suficiente para remunerar 50 salários-mínimos mensais por mais de 5 milhões de anos.

 

Além disso, destaca-se que, em 2023, os brasileiros trabalharam por 147 dias para quitar seus compromissos com impostos, uma diminuição em relação aos 149 dias de 2022.

 

Essas informações são provenientes do Impostômetro, uma plataforma desenvolvida pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), cujo propósito é calcular os valores pagos em impostos pelos cidadãos brasileiros.

 

A ferramenta abrange todos os valores arrecadados pelas três esferas de governo, incluindo impostos, taxas, contribuições, multas, juros e correção monetária.

 

Imposto, enquanto tributo obrigatório cobrado pelo governo, é uma contribuição dos cidadãos para custear as despesas administrativas do Estado. O não pagamento desses tributos pode acarretar multas e até punições legais.

 

Esses impostos são essenciais para que o Estado forneça serviços e benefícios à população, como saúde, educação, segurança, moradia e transporte público.

 

Retorno

 

Entretanto, apesar da elevada arrecadação no Brasil, o Índice de Retorno de Bem-Estar à Sociedade (IRBES) indica que o país ocupa a última posição entre os 30 países analisados.

 

Isso significa que, apesar dos altos valores arrecadados, o retorno desses recursos para a melhoria da qualidade de vida da população é insatisfatório, ficando atrás de países sul-americanos como Uruguai (12º) e Argentina (20º).

 

O estudo destaca que a Irlanda mantém, pelo quinto ano consecutivo, o melhor índice de retorno de impostos ao bem-estar da sociedade, seguida por Suíça, Austrália, Estados Unidos e Coreia do Sul. No Brasil, as cinco unidades federativas que se destacam nesse quesito são Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná.

 

Por outro lado, os estados com menor índice de retorno ao bem-estar da população incluem Bahia, Maranhão, Alagoas, Rondônia e Amazonas.

 

*Com informações de O Combatente

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