POLÍTICA & MURUPI - Por Leo Ladeia

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Foto: Divulgação

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Frase do dia:
“O resultado do trabalho aparece. As pessoas estão descobrindo as coisas”. – Lula, em lua de mel com seus incríveis 70% de aprovação.   
 
01 – Zé de Nana blogueiro. Quem diria...
Ele aparecia por aqui vez ou outra e de repente, criou seu blog: http://zedenana.blogspot.com. Convivo com a fera. Fala e agora vai escrever o que lhe der na telha. Politicamente incorreto, acabou conquistando alguns amigos e dois padrinhos fortes: O Chico Lemos abriu espaço no site Gente de Opinião e Zé Carlos de Sá o apresentou no Banzeiros. Aos dois agradeceu a seu jeito: “Quem padrinho não morre pagão”. A mim, prometeu aparecer uma vez ou outra, “mas se tiver tempo”. Como Pinochio ou o robô do filme “Inteligência Artificial” Zé de Nana ganhou vida, foto e no futuro, RG e CPF. Tudo é possível no país do faz de conta. Desejo-lhe sorte e juízo, até porque, como diz o filósofo Cassol, “cada um responde por seu CPF”.
 
02 – Meia volta... volver
O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, Paulo Safady Simão, pediu e o governo deverá atender. Em vez de compra de ações, a CEF deverá adquirir debêntures – um título de crédito específico e lastreado – de projetos em andamento. Se o governo concordar, a MP 443 – a mesma que autoriza o Banco do Brasil a comprar bancos em dificuldades, dará a meia volta, adequando-se ao mercado imobiliário. Melhor para o mercado em particular e para o Brasil em geral, principalmente se levarmos em conta a total inapetência para gestão – marca oficial – da máquina pública e que por certo, levaria a empresa associada a um estágio ainda pior que o atual. Com a nova regra, a CEF poderá apoiar determinados projetos das construtoras, mas sem participação acionária. Não sei não. Há um cheiro estranho nisso aí.
 
03 – Meia volta... volver II
Carlos Sperança, o bruxo, que tem certa predileção pelo tema, já havia alertado que o “boom” imobiliário estava com os dias contados. Acertou na mosca. Paulo Safady Simão avaliou que acabou a "euforia" no mercado imobiliário antes da crise financeira mundial. A maior parte dos bancos elevou os juros para compra da casa própria. "O mercado está normalizado, mas aquela euforia acabou", disse. Mas o diabo não é tão feio como se pinta. Na análise, o padrão de alto luxo tem um peso considerável, apesar do menor número, o que implica dizer que o mercado de casas populares continuará aquecido e a demanda pela reforma e ampliação dos usados continuará alta e os “puxadinhos” farão a ponte entre a crise e a estabilidade. Vê só...
 
04 – Zé Alencar fazendo escola
Semana passada o presidente Lula deu um recado direto ao BC para baixar os juros. Como o Zé de Alencar – o dono dessa briga – está enfermo, é de supor que alguém está conversando com Lula e com certeza não é o Meireles. Semana passada o deputado Zé Aníbal, do PSDB, ferrenho crítico do governo, elogiou a atuação de Lula na condução do Brasil frente à crise e no meio de tanto Zé – parece festa na Paraíba – outro Zé, o Dirceu, foi chamado a Brasília e mais um Zé, o Serra andou trocando idéias com o presidente. Ora, ora, os Zes, continuam os mesmos, tanto quanto Meireles ou o receituário tucano que ele segue mas, a economia... quanta diferença. Entre a cruz e a caldeirinha, Lula terá uma decisão a tomar: ou deixa como está com o Meireles, ou apara as asas do BC. Os BCs mundiais já baixaram as taxas e nós... 
 
05 – É o passado que volta
Sábado que vem, dia 13, é o dia de finados da política. Há 40 anos nascia o pior instrumento do arbítrio que o Brasil conheceu. 1968 – o ano que não acabou – só traz lembranças trágicas e, talvez por coincidência, estamos num processo de revisão da tortura que se praticou a rodo durante a ditadura e da Lei de Anistia. Um ex-tenente deu detalhes macabros sobre o assunto no Congresso – as vítimas tinham as mãos e a cabeça cortadas – o que ensejou uma série de protestos, reveladores de que o país não limpou a mancha, nem fez as pazes com o passado. Se iremos mergulhar na nossa alma nacional, é uma incógnita, mas seria um bom teste para a nossa democracia. Voltar ao assunto pode ser penoso mas, absolutamente necessário. Quem sobreviveu a 1968 e aos 20 anos subsequentes, sabe no corpo, na alma ou em ambos do que falo. Não me move o revanchismo mas, é que “cada um de nós compõe a sua história e cada ser em si, carrega o dom de ser capaz e ser feliz”. Obrigado Almir Sater.
 
06 – Fechando a porta depois do roubo
Um decreto aguarda o jamegão do presidente Lula e com certeza dar panos p’ra mangas. A idéia é restringir a entrada de pesquisadores, missionários e ONGs em terras indígenas. Pelo texto, religiosos, cientistas e ONGs serão obrigados a submeter seus projetos à prévia análise do Ministério da Justiça. Se a reserva estiver próxima à faixa de fronteira ou na Amazônia Legal, a autorização dependerá ainda da avaliação do Ministério da Defesa e do Conselho de Defesa Nacional, ou seja, é para fechar a porta mesmo, criar obstáculos e não deixar passar nada. O decreto é parte da estratégia do governo para controlar a farra das ONGs e coibir a biopirataria e a exploração ilegal de recursos no Brasil, seja por brasileiros ou estrangeiros. O tema e a proposta se revestem de mais importância em razão do julgamento da questão da Raposa Serra do Sol pelo STF nesta quarta feira.
 
07 – Uma pedra no sapato do PMDB
Ao livrar a cara do ex-todo-poderoso Renan Calheiros, o PMDB nem de longe poderia supor que o “rei do gado” seria um problema futuro. Esqueceram Einstein, a relatividade do tempo e aí o passado se fez presente tentando construir um futuro diferente. Sem chances de assumir a presidência do Congresso, Renan resolveu melar a candidatura de Tião Viana por motivos pessoais e de lambuja, arranjar um lugar longe do buraco onde se enfiou ou foi enfiado. Para melar, Sarney foi recrutado como marimbondo de fogo mas, para arranjar uma vaga, o buraco é mais embaixo. Implica mexer o xadrez em jogo. Raupp que deu duro para livrar sua cara, tem o posto que ele quer, mas a mexida é muito grande. Raupp é vice do Tião. Traição dupla merece compensações mas, não há outros postos a não ser Jucá ou Roseana. E aí é broca
 
08 – Uma pedra no sapato do PMDB II
Renan ainda se vê como o cara e não à toa, tem fustigado o Ministro da Justiça. Se ele saísse daria para compor alguma coisa. Perdido, Renan conseguiu dos cardeais o anúncio de que o PMDB tem candidato ao Senado. De imediato o PT anulou a manobra confirmando o apoio a Temer na Câmara. E qual o nome? De Simon a Mão Santa se busca o ungido de preferência com o apoio da oposição. Fazendo cara de paisagem, Raupp declinou do nome e disse estar satisfeito como líder, pois sabe que o anúncio de candidatura própria, vale menos que uma banda de mariola. No frigir dos ovos, Raupp deve ser o vice do Tião e Renan talvez fique sem o mel e sem a cabaça. Raupp já empurrou a eleição de líder no Senado para o fim de janeiro.
  
09 – FeBeACon
Com tanta coisa por fazer e o Congresso se apequena. Não é que o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia resolveu desengavetar 3 pedidos de instalação de CPI, justo no fim do ano? São as seguintes: a primeira é a CPI da Dívida Pública, que foi protocolada pelo deputado Ivan Valente do Psol-SP, que tem como base a reportagem de um site de notícias. A segunda é uma CPI que investigará o desaparecimento de crianças e adolescentes, cujo requerimento de abertura foi feito pela deputada Andréia Zito PSDB-RJ, também a partir de denúncias pela imprensa e a terceira é uma salada de frutas que se debruçará sobre o tema violência urbana, solicitada pelo deputado Alexandre Silveira PPS-MG. Claro que o leitor sabe o custo de uma CPI e o que ela produz ao fim de um longo período. Não será diferente dessa vez. Feliz Natal.
 
10 – Right man in right place
O médico Amado Rahal além de ser isso aí do título – homem certo no lugar certo – é por certo também workaholic – viciado em trabalho – e isso aparece a cada momento, até quando concede uma entrevista. Ele anunciava numa emissora de TV que o Hospital de Base havia conseguido realizar o primeiro transplante de córneas quando se saiu com outra novidade: em 2009 o Hospital de Base vai realizar transplantes renais. Como a coluna é pequena para listar todas as suas realizações frente ao HB, deixo a cargo das lembranças do leitor, os avanços que o Doutor Amado Trabalho Rahal conseguiu implantar no tratamento do câncer, patologias cardíacas, aumento do número de leitos de UTI, etc. E por uma questão de justiça não posso deixar de citar o nome do governador Cassol, seu chefe e incentivador. Parte dele as ordens. 
Porto Velho, 120808
 
Direito ao esquecimento

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