ROTA DE FUGA: Foragidos de Mossoró planejavam passar por Rondônia para escapar da polícia

Eles foram presos em Marabá, no Pará

ROTA DE FUGA: Foragidos de Mossoró planejavam passar por Rondônia para escapar da polícia

Foto: Divulgação

Os fugitivos da Penitenciária Federal de Segurança Máxima em Mossoró contaram com a ajuda de pelo menos 12 cúmplices para concretizar o plano que haviam traçado quando escaparam da instituição na madrugada de quarta-feira de cinzas, em 14 de fevereiro. Segundo fontes vinculadas à investigação ouvidas pela CNN Brasil, o objetivo era alcançar a Bolívia.
 
Considerando que o país faz fronteira com o Acre, região onde os dois detentos têm suas origens e conexões com a filial do Comando Vermelho, essa meta inicial parecia plausível. No entanto, os investigadores suspeitam que a travessia não seria realizada pelo Acre, mas sim por Rondônia. O plano incluía um longo percurso pela BR-230, conhecida como Rodovia Transamazônica, até chegar à capital de Rondônia, Porto Velho.
 
Contudo, a interceptação ocorreu no meio do trajeto, na cidade de Marabá, no Pará. Antes disso, a rota já havia passado por Baraúna, no Rio Grande do Norte, Icapuí, no litoral do Ceará, e pela Ilha de Mosqueiro, no Pará.
 
Se não tivessem sido capturados, os criminosos seguiriam em uma jornada de aproximadamente 5 mil quilômetros, atravessando pelo menos seis estados: Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão, Pará, Amazonas e Rondônia. Para tal empreitada, certamente contaram com auxílio externo, como acabou se confirmando.
 
No momento da prisão, Deibson e Rogério estavam vestidos com roupas novas, acompanhados de um comboio composto por outros quatro comparsas, portando um fuzil, cartões de crédito e oito telefones celulares.
 
Dessa forma, os homens que inicialmente partiram sozinhos, percorrendo a mata e se sustentando com alimentos e vestimentas roubados, foram equipados ao longo dos 50 dias de jornada que chegou ao fim em 4 de abril.
 
Além dos dois capturados, outras 12 pessoas foram detidas em diversos locais por onde passaram. Apesar de terem apontado o fuzil que portavam para os policiais, os criminosos não chegaram a disparar diante do cerco.
 
A principal suspeita é de que, ao deixar a prisão, eles tenham conseguido estabelecer contato com líderes do Comando Vermelho, facção à qual eram associados. Essa conexão provavelmente contribuiu para que chegassem ao momento da prisão em condições diferentes das iniciais.
 
Veja o passo a passo do plano de fuga:
 
Mossoró (RN)
Baraúna (RN)
Icapuí (CE)
Ilha de Mosqueiro (PA)
Ponte Mista de Marabá (PA)
Transamazônica (BR-230)
Porto Velho (RO)
Bolívia
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