Roraima - Presa quadrilha que praticava seqüestros

Roraima - Presa quadrilha que praticava seqüestros

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Foto: Divulgação

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Uma investigação da Polícia Civil, desde o início deste mês, desbaratou uma quadrilha especializada em atacar vítimas na saída de agências bancárias. Pelo menos quatro casos de pessoas que sofreram seqüestro relâmpago por integrantes da quadrilha, entre eles o irmão de um parlamentar, já estão sendo resolvidos. Uma das últimas vítimas da quadrilha foi o empresário identificado apenas com as iniciais F.R.A., 45, seqüestrado no dia 23 de fevereiro depois de sacar dinheiro no banco HSBC da Ville Roy. Ele ficou cerca de quatro horas nas mãos dos bandidos. No momento em que foi pegar seu carro no estacionamento em um terreno próximo da agência, dois desconhecidos se aproximaram e anunciaram o assalto. Armados com revólver, obrigaram a vítima a dirigir até o bairro Caranã. Lá amarraram o empresário e o deitaram no assoalho do carro e circularam com ele por vários bairros até que pararam em um local que a vítima não soube informar, onde mais dois elementos entraram no veículo. O empresário foi torturado psicologicamente e os bandidos exigiam R$ 5 mil para que fosse libertado. Ele disse que não tinha tanto dinheiro em sua conta e ofereceu R$ 3 mil, o que foi aceito pelos bandidos. Depois de preencher um cheque com o valor combinado, ele ligou para o gerente do banco pedindo que fosse feito o pagamento do cheque a uma pessoa que estava indo para a agência. Dois dos elementos foram ao banco, mas o gerente contatado tinha saído e o outro gerente não quis pagar o cheque. Novamente o empresário foi obrigado a manter contato com o banco para liberar o saque, mas o gerente estranhou e não liberou o saque, o que fez os ladrões desistirem e abandonaram a vítima dentro do carro no bairro Pintolândia, por volta das 15 horas. Eles roubaram R$ 1,3 mil em dinheiro trocado, um celular Nokia 6060, uma pulseira de ouro e alguns documentos. Depois de o ameaçarem de morte, caso denunciasse o crime na polícia, eles fugiram. Algum tempo depois o empresário conseguiu se soltar e foi direto para sua casa. Passados alguns dias, o caso chegou ao conhecimento do delegado do 1º Distrito, Alexsander Lopes, através do diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Capital, Eduardo Wainer, e de imediato o delegado determinou que sua equipe de policiais iniciasse investigação. COINCIDÊNCIA – O caso começou a ser desbaratado depois que o delegado Fernando Olegário, do 4º Distrito, informou que coincidentemente no mesmo dia do seqüestro à noite, policiais militares haviam prendido dois elementos - Manoel Moraes, apelidado de Manelinho, e Ademar Silva Rodrigues - em atitude suspeita. Um deles ainda desacatou a guarnição e danificou a viatura. Eles foram apresentados no distrito com cerca de R$ 800,00 em dinheiro trocado, um aparelho celular do mesmo modelo do roubado da vítima e ainda uma pulseira de ouro. Como não tinha ocorrência do seqüestro naquele dia e a polícia ainda não tinha conhecimento do caso, os dois acabaram liberados. Ademar acabou autuado em flagrante por desacato e dano ao patrimônio, mas pagou fiança de um salário mínimo. Manelinho informou que o dinheiro apreendido, o celular e a pulseira teriam sido enviados por seu pai para comprar uma moto. Inclusive conseguiu duas testemunhas a seu favor e, depois de quatro dias, conseguiu fazer com que a polícia devolvesse o dinheiro e os acessórios. Para a polícia, o dinheiro seria parte do roubado do empresário, como também o celular e a pulseira. Na semana passada, Manelinho foi preso em flagrante pelo crime de formação de quadrilha e já está na Penitenciária. Ele ainda foi reconhecido por uma vítima que teve sua moto roubada no bairro Canaã, no final de semana retrasado. A moto foi apreendida com dois irmãos quando levavam o veículo para a Guiana. Depois desse fato e ainda com a troca de informação dos delegados e ajuda das filmagens na agência bancária, a polícia conseguiu identificar alguns dos integrantes da quadrilha que estava fazendo os seqüestros relâmpagos e identificou ainda que Manelinho é um dos integrantes do bando. Os outros elementos são: Vando Barbosa Protásio, flagrado pelas câmeras da agência bancária esperando o comparsa que foi tentar sacar o cheque do empresário; Ademar Silva Rodrigues; Moisés dos Santos Silva; e outros dois identificados apenas como Elivelton e Boi. Outras duas pessoas também tiveram seus nomes investigados, mas a polícia manteve no anonimato porque estariam colaborando e possivelmente serviriam como testemunhas. O delegado também localizou o empresário que ainda estava apavorado pelo que sofreu e formalizou a ocorrência informando o seqüestro. PEDIDOS DE PRISÃO – Conforme o delegado Alexsander Lopes, diante das provas colhidas na investigação, do grau de periculosidade dos acusados e ainda por ter informação que o bando está armado com pistola, revólver e até escopeta, representou com pedidos de prisão temporária contra sete elementos. Foram feitos ainda outros seis mandados de busca e apreensão em residências, no domingo, e aguardava a decisão da Justiça para continuar com a investigação e cumprir com os mandados de prisão e apreensão. Como também poder interrogar os acusados.
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