Bebês que nascerem a partir de 2026 passarão a integrar a chamada Geração Sigma, denominação usada por pesquisadores para identificar o grupo que crescerá em um ambiente totalmente moldado pela tecnologia avançada, pela autonomia digital e por rápidas transformações sociais. A nova geração sucede a Geração Alpha, vigente desde 2010.
Segundo especialistas, os integrantes da Geração Sigma viverão em um contexto no qual a inovação será central em praticamente todas as áreas da vida — da educação às relações sociais. A expectativa é de que essas crianças desenvolvam habilidades de adaptação acelerada e criatividade ampliada, impulsionadas pelo contato precoce com sistemas de inteligência artificial, realidade aumentada e plataformas digitais cada vez mais sofisticadas.
Entre as características previstas para essa geração estão:
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Autonomia digital elevada, com acesso desde cedo a ferramentas inteligentes e ambientes virtuais integrados;
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Criatividade estimulada por recursos tecnológicos, favorecendo novas formas de expressão;
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Alta capacidade de adaptação, em um cenário marcado por mudanças constantes e novas demandas profissionais;
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Educação personalizada, com modelos de ensino baseados em dados e trilhas individuais de aprendizado.
Pesquisadores também apontam desafios associados a esse novo perfil, como a necessidade de equilibrar o uso intenso de tecnologia com saúde emocional, privacidade e desenvolvimento do senso crítico em um ambiente saturado de informação.
Para analistas, a Geração Sigma deverá se destacar pelo pensamento flexível, pela facilidade em lidar com ferramentas digitais e pela atuação em um mundo cada vez mais conectado e orientado pela inovação.