Dados do Anuário da Violência apontaram que as duas maiores cidades de Rondônia, o município de Ji-Paraná, e a capital, Porto Velho, estão na lista das 50 cidades, acima de cem mil moradores, mais violentas e perigosas para se viver em todo o Brasil.
Esse índice é medido através da soma das vítimas de homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e mortes decorrentes de intervenções policiais em serviço e fora, um coeficiente denominado de Mortes Violentas Intencionais - MVI.
Segundo o Anuário, Porto Velho apresenta um MVI de 42,1 mortes a cada cem mil habitantes, ficando na 47º posição. Já a cidade de Ji-Paraná apresentou um MVI de 41,8 e se posicionou logo atrás de Porto Velho, na 48º posição.
Dessa forma, Porto Velho e Ji-Paraná se tornam estatisticamente com mais risco de ser assassinado de forma violenta do que em grandes centros do país espalhados pelas regiões Sul e Sudeste.
Na capital do Estado, uma das maiores pautas de campanha do prefeito eleito, Léo Moraes (PODE), é a criação da Guarda Municipal Armada, que irá prestar apoio às atividades de segurança pública prestadas pelo Governo do Estado.
É importante salientar que esses números são correspondentes às ocorrências registradas em todo o ano de 2023.
Neste ano, uma série de ações vem sendo tomada para frear o avanço da violência em Rondônia. A expectativa é de que os dados do Anuário da Violência, que será publicado em 2025, com dados de 2024, tragam números positivos para Rondônia.