SETEMBRO AMARELO: Sinais de crise emocional e onde buscar apoio em RO

Campanha busca quebrar o estigma e reforçar incentivos ao diálogo aberto sobre o assunto, e a busca pelo serviços de saúde mental existente no estado

Assessoria

25 de Setembro de 2024 às 18:30

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SETEMBRO AMARELO: Sinais de crise emocional e onde buscar apoio em RO

Foto: Assessoria

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No mês de prevenção e cuidado com a saúde mental, com a campanha Setembro Amarelo, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) alerta sobre os sintomas de uma pessoa com crise de ansiedade, pânico e depressão, e como auxiliar com os serviços de apoio e acompanhamento, com objetivo de promover a conscientização e divulgar canais de acesso à saúde.

O secretário da Sesau, Jefferson Rocha, enfatiza a importância da campanha para a sensibilização da população. “A campanha busca quebrar o estigma e reforçar incentivos ao diálogo aberto sobre o assunto, e a busca pelo serviços de saúde mental existente no estado.”

A psiquiatra do Centro de Atenção Psicossocial (Caps), Ana Luiza, destaca que pessoas com crises emocionais demonstram comportamentos. “Ela se afasta do seu ciclo social, para de praticar atividades que gostava, tem pensamentos pessimistas e os familiares e amigos conseguem perceber esses sintomas, e é nessa hora que devemos ajudar”, diz.

COMO DIFERENCIAR?

Segundo a psiquiatra, existem diferenças entre crises de pânico, ansiedade e depressão. Como diferenciar os sintomas e ajudar quem está enfrentando uma crise?

Crise de pânico: Com sintomas físicos e mentais, a crise pânico é capaz de durar de 5 a 20 minutos, envolvendo palpitação, suor excessivo, sensação de dormência, falta de ar, estranheza ao ambiente e pensamentos obsessivos.

Crise de ansiedade: Pode ser desencadeada por situações de estresse, preocupação excessiva, eventos traumáticos ou sem motivos, podem durar até uma semana, surgindo sintomas como taquicardia, respiração ofegante, tremores ou náusea.

Depressão: Os sintomas podem variar em intensidade e duração, mas geralmente relacionados ao humor, comportamento, sono, alimentação e a energia, apresentando dificuldade de concentração, irritabilidade, distúrbios do sono, alterações no apetite e perda de energia. Esses sintomas precisam estar presentes por pelo menos duas semanas para que um diagnóstico clínico de depressão seja considerado.

SERVIÇOS

Em casos de apresentação de sintomas, o usuário Sistema Único de Saúde (SUS) pode estar buscando ajuda em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da sua região. Após a primeira avaliação e dependendo do quadro clínico, o paciente é encaminhado para o Caps. Em caso de emergência psiquiátrica, por exemplo, a ideação ou tentativa contra vida, o paciente ou familiar pode buscar o atendimento de urgência e emergência, nas Unidades Pronto Atendimento (UPAs) ou Pronto Socorro João Paulo II, que possuem médicos psiquiatras plantonistas.

O Caps conta com médicos psiquiatras; psicólogos; enfermeiros; terapeuta ocupacional; assistentes sociais; técnicos; auxiliares de enfermagem; direção e assessoria; administrador hospitalar; agentes administrativos e serviços gerais. Na unidade, são oferecidos os serviços:

Atendimento psiquiátrico;

Plantão psicológico;

Avaliação em saúde mental;

Atendimento multiprofissional em saúde mental;

Oficinas terapêuticas como: yoga, terapia corporal, terapia musical, oficinas de memória e de arte;

Visitas domiciliares a pacientes graves;

Matriciamento às equipes de saúde.

LOCALIZAÇÃO

O Centro de Atenção Psicossocial Madeira-Mamoré (Caps II), fica localizado na Rua Elias Gorayeb, n° 2.576, Bairro São Cristóvão, em Porto Velho. A unidade possui horário de atendimento de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.

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