PROJETO: Moradia digna atrai especialistas e continua em debate na Amazônia

Evento tem parceria com Embaixada da Áustria e Unifap e acontece no dia 19 de setembro, com entrada franca

PROJETO: Moradia digna atrai especialistas e continua em debate na Amazônia

Foto: assessoria

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O Projeto de Extensão Dignidade da Moradia, da Universidade Federal do Amapá (Unifap), promove no dia 19 de setembro, o “II Encontro Habitação Popular na Amazônia”. Realizado em parceria com a Embaixada da Áustria no Brasil e a Universidade Técnica de Viena, o evento contará com a participação dos professores e doutores em Arquitetura e Urbanismo Markus Tomaselli e Katharina Kirsch-Soriano (Universidade Técnica de Viena / TU Wien ) e Bianca Moro (Unifap). O encontro será gratuito, aberto ao público e acontecerá no Museu Sacaca (Avenida Feliciano Coelho, 1509 - Trem, Macapá), a partir das 16h30. Haverá emissão de certificado.
 
O objetivo do Encontro é criar oportunidades de refletir sobre as questões referentes ao direito à moradia. Em Viena, capital da Áustria, considerada a melhor cidade do mundo para se viver, de acordo com o Índice Global de Habitabilidade 2024,  60% da população vivem em moradias de interesse social. Markus Tomaselli e Katharina Kirsch-Soriano vão conduzir palestras sobre a evolução desse tipo de habitação na cidade, focando nos modelos desenvolvidos para moradia de interesse social e nos processos participativos que envolvem os moradores. Já Bianca Moro falará sobre a precariedade urbana, como no caso das ressacas de Macapá. “Irei mostrar a trajetória dos estudos das ressacas na Unifap nesses 16 anos como professora da instituição.  Será uma oportunidade de falar sobre as ressacas, mas ao mesmo tempo contar o que tem sido feito para vencer esse grande desafio que aborda moradia, meio ambiente e processos de exclusão social", explica Bianca Moro.
 
 
Desafios especiais da Amazônia atualmente estão em suas áreas urbanas, onde grande parte da população vive de forma precária em assentamentos informais. É o  caso da cidade de Macapá, que segundo o Instituto Trata Brasil está no ranking das cidades com pior saneamento do país. “São cerca de 30 milhões de pessoas vivendo na Amazônia Legal, em grande parte nas capitais, pois as áreas rurais são cada vez menos possíveis de se viver, já que faltam políticas públicas para permanecer nessas áreas”, ressalta. “Com o nosso evento queremos trocar experiências e debater atuais perspectivas visando o direito a um desenvolvimento urbano inclusivo e sustentável para todos”, acrescenta Katharina Kirsch-Soriano.
 
A iniciativa do “II Encontro Habitação Popular na Amazônia” também é da Unifap, da TU Wien e do Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis, um projeto de mídia participativa que nasceu a partir da experiência de pós-doutorado da  professora Bianca. Esse projeto utiliza ferramentas audiovisuais para divulgar e estimular práticas solidárias e transformadoras na sociedade. É uma forma de dar voz e visibilidade a pessoas que representam uma parcela importante da população. O projeto de Extensão Dignidade da Moradia vai também trabalhar com mídia participativa e produzir um curta-metragem sobre as condições de vida nas ressacas de Macapá - como base para desenvolver juntos com estudantes de arquitetura diferentes cenários para possibilitar moradias dignas.
 
II Encontro Habitação Popular na Amazônia: Dia 19 de setembro, às 17h, no auditório do Museu Sacaca (Avenida Feliciano Coelho, 1509 - Trem, Macapá). Evento gratuito, aberto ao público. Os participantes que desejarem receber certificado deverão chegar às 16h30 para realizar a inscrição.
 
 
Sobre os palestrantes:
 
Markus Tomaselli é arquiteto, Doutor em Planejamento Urbano e desde 2013 chefe do Instituto de Urbanismo, Arquitetura Paisagista e Design na Universidade Técnica de Viena. Ele é membro da Câmara Austríaca de Arquitetos e Consultores de Engenharia e ensinou como professor visitante em diversas universidades na Europa e América Latina. Seu trabalho reflete as complexidades dos processos do desenvolvimento urbano e se concentra em estratégias de transformação.
 
Katharina Kirsch-Soriano da Silva concluiu o mestrado e doutorado em arquitetura na Universidade Técnica de Viena – com estadias de pesquisa na Alemanha e no Brasil – e acompanha projetos em vários contextos de trabalho comunitário. Desde 2014, ela é chefe do trabalho comunitário na Cáritas Vienna. Ela também ensina na Universidade Técnica de Viena e na Universidade de Ciências Aplicadas de Viena. Seu trabalho se concentra no engajamento da sociedade civil, no desenvolvimento urbano e regional sustentável, na habitação social e inclusiva, bem como na realização de processos participativos em bairros e comunidades.
 
Bianca Moro de Carvalho é Doutora em urbanismo pela Universidade Autônoma do México (UNAM), Mestre na área de habitação e urbanismo pela Architectural Association Graduate School, Londres. Atualmente trabalha como professora de Urbanismo e História da Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal do Amapá (Unifap), Foi vencedora da Beca Presidente Nestor Kirchner 2016-2017 a qual permitiu realizar estudos relacionados com sua investigação na Universidade The New School na cidade de Nova York. Realizou estágio de pós-doutorado na Universidade Presbiteriana Mackenzie, na cidade de São Paulo, com bolsa Capes no programa de institucionalização internacional (UPM - CAPES PrInt), onde desenvolveu pesquisas como colaboradora do grupo internacional Urbanismo contemporâneo: redes, sistemas e processos.
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