Como podemos pensar nessa capital como uma cidade sustentável, criativa e inteligente?
Foi sobre esses questionamentos que apresentei a palestra: “Porto Velho, que Cidade Queremos?” onde trouxe essas e outras questões sobre como é viver na cidade portovelhense.
Por isso, os temas mobilidade urbana, saneamento ambiental, resíduos sólidos (lixo), áreas verdes, produção de alimento agroecólogico foram colocados na Semana Mundial do Meio Ambiente realizado no dia 07 de junho na Seicho No Ie, instituição religiosa que tem como um dos princípio viver em harmonia com a natureza.
E é sempre incrível tocar nesses assuntos que nos tocam, pelo menos a maioria de nós, que nos locomovemos a pé, de bicicleta, ônibus, carro ou barco pelo município.
Que temos nossos filhos em escolas públicas, que utilizamos plano de saúde público (SUS), que nos incomodamos ao ver o lixo espalhado pelas ruas da cidade. Ou que não entende como ainda temos tantas calçadas fora da acessibilidade e a ausência de porto e acesso para as pessoas chegarem às embarcações no Rio Madeira, ou o deficitário fluxo de tráfego e sinalização de trânsito.
Que se questiona como uma cidade tão calorenta carece de arborização nas vias públicas e como ainda somos a pior capital do Brasil em porcentagem de saneamento básico.
E compreender também que para cada um desses problemas há soluções, que logicamente não será resolvidos num passe de mágica, mas que deverá passar por um processo de conscientização e sensibilização continuo.
Que precisamos melhorar nossa autoestima, nossa identidade originária, nossa cultura e nossa história ancestral. Unindo conhecimentos passados, com o presente e a visão de futuro.
Que somos uma cidade ribeirinha, da beira do Rio Madeira, que nos sustenta e nos dá vida, e que este ano tem uma previsão nada desejosa, que nem prefiro citar porque acredito na força das palavras e por isso, sei que isso é reversível quando soubermos o poder que temos nas mãos, pois somos nós, o povo, o povão, que decidimos as eleições.
E é quem elegemos, que fazem ou não, o que o povo precisa e merece. Dignidade, respeito e justiça social. Barriga cheia, um abrigo seguro, as contas pagas, a cabeça legal, o coração tranquilo e a alma em paz.
Michele Tolentino @michele_tolentino
Coordenadora Geral do Instituto Rondoniense de Turismo (IRTUR) @irtur_amazonia
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