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PREVENÇÃO: Caerd faz obras de expansão de reservatórios com risco de seca severa
Projetos incluem ampliação da captação de água em Porto Velho, União Bandeirantes e Ji-Paraná
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Foto: Edson Gabriel
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Até o ano de 2025, há uma preocupação em diversos municípios de Rondônia com relação ao abastecimento de água, devido ao risco de uma seca severa causada pelo fenômeno El Niño, o qual pode levar os reservatórios de água a uma situação crítica.
Como uma medida preventiva, a Companhia de Águas e Esgotos (Caerd) iniciou obras de expansão nas estações de tratamento de água no estado.
O secretário da Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Seosp) de Rondônia, Elias Rezende, informou que “está previsto um investimento de R$ 130 milhões em melhorias, como parte de um projeto que inclui ampliação da captação de água em estações de tratamento na capital e no interior, além da expansão da rede de distribuição em mais de 36 cidades”.
Em Porto Velho, as obras têm como objetivo aumentar a capacidade de vazão da estação de tratamento, alcançando aproximadamente 500 quilômetros de rede de água tratada, que atenderá 61 bairros.
O secretário explicou que “a capacidade de vazão aumentará de 600 litros por segundo para 1.600 litros por segundo ao término da obra”.
No interior do estado, as estações de Jaru e União Bandeirantes verão um aumento em sua produção de água para 60 litros por segundo, enquanto em Ji-Paraná, a estação também será ampliada para 120 litros por segundo.
Segundo Governo do Estado, reservatórios terão maior capacidade de vazão após obras - Foto: Edson Gabriel
Preocupação
O Monitor de Secas, desenvolvido pela Agência Nacional de Águas (ANA), destacou uma situação preocupante em relação à seca em Rondônia ao longo de 2024. Isso inclui áreas com seca grave e extrema nos rios rondonienses, principalmente no sul de Rondônia e no oeste do Mato Grosso.
O Comitê de Crise Hídrica de Rondônia prevê que os rios do estado atingirão no máximo 60% de suas capacidades totais durante o período chuvoso. Apesar das chuvas associadas ao “inverno amazônico”, a situação não será completamente resolvida, pois os efeitos do El Niño podem persistir até meados de 2025.
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