Segundo o parlamentar, havia uma multa de quatrocentos reais por cada ausência de votação,
Foto: Divulgação
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Dias atrás, o deputado estadual Jesuíno Boabaid (PMN) chamou a atenção de colegas que registravam presença no painel de votação e, posteriormente, se ausentavam do plenário, prejudicando, assim, as votações de matérias importantes. Ainda segundo o parlamentar, havia uma multa de quatrocentos reais por cada ausência de votação, mas um espertinho teria pedido sua exclusão do cardápio de punições.
Não sei se a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Rondônia tomou alguma medida em relação aos deputados gazeteiros. Se não a fez, precisa fazê-la, o mais rápido possível, pois garantir o quorum mínimo de presença para o início das sessões plenárias e, consequentemente, de deliberações, é uma obrigação que esses senhores assumiram junto ao eleitor. Não se trata, portanto, de nenhum gesto de benevolência para com a população.
É bem verdade que esse problema não começou na atual legislatura, porém está mais do que evidente o esvaziamento da Casa em dias de sessões plenárias. O pior é que as ausências, quase sempre, são justificadas com desculpadas tão esfarrapadas quanto hilárias.
Agem, os gazeteiros contumazes, como se não tivessem satisfação a dar nem mesmo a direção da Casa. Seria um absurdo imaginar que, nesse aspecto, os faltosos desdenham da Mesa Diretora.
No próximo ano, haverá eleições. Não precisa ter bola de cristal para antever o completo esvaziamento do plenário no período eleitoral. Afinal, alguns deputados já manifestaram interesse em disputar uma vaga na Câmara Federal, enquanto a maioria tentará a reeleição. O presidente Maurão de Carvalho disputará o governo de Rondônia. Não custa lembrar ao eleitor que, dentre eles, há os que estão ganhando na moleza faltando ao trabalho no parlamento estadual.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!