Cinco marcas de tapioca são reprovadas em teste

Veja a seguir quais foram aprovadas e quais foram reprovadas.

Cinco marcas de tapioca são reprovadas em teste

Foto: Divulgação

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Com fama de saudável e amiga da dieta, a tapioca, alimento de origem indígena, se tornou indispensável na mesa de muita gente que busca levar um estilo de vida melhor. Mas um teste realizado pela Proteste Associação de Consumidores avaliou 9 marcas diferentes e descobriu que quem consome o alimento pode estar ingerindo sódio, conservantes e bactérias em excesso. Veja a seguir quais foram aprovadas e quais foram reprovadas.

Tapioca é saudável mesmo? Teste avaliou marcas

A Proteste avaliou as marcas de tapioca Akio, Sabor da Paraíba, Taeq, Cisbra, Chinezinho, Paraibinha, Da Terrinha, Pantanal e Beijubom.

Os testes foram feitos levando em conta o teor da umidade da farinha, a presença de glúten e a análise de micro-organismos. No quesito higiene, foram verificados bolores, leveduras e coliformes fecais, entre outras alterações. Por fim, foi verificada a rotulagem – se estava completa e nutricionalmente satisfatória para constatar, por exemplo, a adição de sal e conservantes.

Tapiocas aprovadas e não aprovadas para consumo

Marcas aprovadas

Considerando os testes e análises descritos, os produtos mais bem avaliados pela Proteste foram as tapiocas das marcas Paraibinha, Da Terrinha, Pantanal e Beijubom.

Marcas reprovadas
Já os produtos das empresas Akio, Sabor da Paraíba, Taeq, Cisbra e Chinezinho não são recomendados para compra segundo a Proteste.

Por que foram reprovadas?

Bactérias
Nas farinhas de tapioca das marcas Taeq e Cisbra foi identificada uma quantidade de bactérias maior que o permitido em lei, característica que pode causar infecções alimentares.

Sódio
A farinha Akio tem 36,7 mg de sódio a cada 100 gramas de produto, de acordo com a Proteste, enquanto Taeq tem 12 mg a cada 100 gramas. Ambas estão acima da quantidade considerada tolerável para este alimento.

Higiene
Taeq, Cisbra, Akio e Sabor da Paraíba foram as marcas que se saíram pior na análise de higiene, sendo que as duas primeiras marcas apresentaram bactérias acima das quantidades permitidas.

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Falta de informações no rótulo
Taeq, Cisbra, Pantanal e Chinezinho não informam, de forma clara e de fácil compreensão, se o alimento está pronto para consumo ou semipronto.

Só as marcas Akio, Da Terrinha, Sabor da Paraíba e Pantana citavam o número do lote e o modo de conservação do produto, principalmente depois de aberto.

A lista de ingredientes é outra informação que deve constar do rótulo. Neste caso, por se tratar de um produto hidratado, a água é um item obrigatório. No entanto, ele não estava descrito na embalagem da Beijubom.

A marca Paraibinha apresenta um texto muito pequeno, quase imperceptível, além de citar na lista que apresenta "fécula de mandioca especial" (termo que não existe no mercado).

 

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