Sobrinho pegou R$ 25 milhões do Banco do Brasil para construir CPA Municipal, mas obra “sumiu”

Sobrinho pegou R$ 25 milhões do Banco do Brasil para construir CPA Municipal, mas obra “sumiu

Sobrinho pegou R$ 25 milhões do Banco do Brasil para construir CPA Municipal, mas obra “sumiu”

Foto: Divulgação

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A desastrosa gestão do petista Roberto Sobrinho deixou um rastro de desmandos e destruição na cidade. O abandono ao qual Porto Velho foi relegado é de causar indignação e revolta.

Mas, não são apenas obras inacabadas, os buracos, a sujeira e os desvios que revoltam. Tem também as promessas e o sumiço de recursos públicos.

É o caso do acordo firmado pelo prefeito Roberto Sobrinho, em abril de 2009, com a superintendência do Banco do Brasil.

Com o convênio firmado, a prefeitura da capital passou a movimentar recursos financeiros e a depositar os salários dos servidores municipais em contas no banco estatal, que em troca, assegurou a liberação de R$ 25 milhões para a construção de um Centro Administrativo Municipal, batizado por Sobrinho e sua petezada. Uma espécie de CPA da prefeitura, para imitar a obra iniciada pelo então governador Ivo Cassol (PP) à época.

Na solenidade de assinatura, que ocorreu na biblioteca Francisco Meireles, Roberto Sobrinho, rodeado de petistas, entre eles a sua então chefe de gabinete Mirian Saldaña, que foi presa na Operação Vórtice que desnudou tenebrosos esquemas de corrupção na prefeitura comandada pela companheirada durante oito longos anos.

Na ocasião, Roberto apresentou as maquetes (fotos reproduzidas aqui), através de slides e disse ainda que “se a prefeitura não se preparar para estas mudanças, quem vai perder é a população”.

O prefeito prometeu, na ocasião, que iria licitar a obra e que ela começaria ainda no segundo semestre de 2009. Ele disse ainda que o prédio contaria com três pisos e 15 mil metros quadrados de área construída, para abrigar as secretarias de Finanças, Administração e Planejamento, mais a Controladoria e Procuradoria, além de um espaço de “trabalho” para o prefeito.

Tudo não passou de mais uma promessa frustrada do Sobrinho. O novo CPA Municipal, seria construído ao lado da maternidade municipal, na rua Venezuela. Quando Confúcio Moura (PMDB) assumiu o Governo, a prefeitura prometeu ceder a mesma área para a construção de um pronto-socorro municipal, sepultando de vez a construção do prédio.

Mas o dinheiro, os R$ 25 milhões, repassados para serem utilizados na obra ninguém sabe onde foi parar. Como o Brasil é conhecido com a pecha do país da corrupção e da impunidade, se o Ministério Público e a Polícia Federal não agirem, a sociedade nunca saberá o real destino dessa dinheirama toda.

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