Moradores da zona rural e região ribeirinha de Porto Velho estão sofrendo com a falta de telefone desde que a Claro desativou o sinal CDMA, a única tecnologia existente para alcançar áreas mais distantes. E Desde o final de outubro, a Vivo também desativou, deixando os clientes estão sem comunicação e causando transtornos de toda ordem, inclusive em casos de saúde.
Luis Gomes, que mora em um sitio as margens do Rio Madeira, próximo a São Carlos, está incomunicável com seus filhos que estudam em Porto Velho. Outro dia descobri que meu filho estava internado com malária há três dias porque um vizinho trouxe o recado da cidade.
Adão Krauss, morador do Rio Jamary, já usou o telefone para prestar socorro a várias pessoas. Agora não temos como ligar para a ambulancha ( ambulância em forma de lancha) quando acontece algum acidente ou doença por aqui. Uma criança foi mordida por um escorpião e o pai teve que ir remando até São Carlos para buscar socorro. Antes, bastava ligar que o socorro chegava bem rápido.
O que tem causado revolta nos clientes da Vivo e Claro é que a empresa desativou um sinal que funcionava sem oferecer alternativas, já que o GSM não cobre a região. É um desrespeito o que a empresa tem feito, afirma Meire Souza, que reside as margens do Rio Verde. Ela disse que a Vivo enviou uma mensagem de texto avisando que em cinco dias iria restabelecer o sinal, mas passado quase um mês o telefone continua mudo.
Em outros estados, como Tocantis e Mato Grosso, a vivo foi proibida pela Justiça de desativar o sinal CDMA, enquanto não oferecer um serviço alternativo