Uma comissão formada por quatro auditores do município de Porto Velho, está levantando qual é o real rombo que a empresa de desenvolvimento urbano – EMDUR experimentou nos últimos anos.
De acordo com as primeiras informações, há indícios de supostos superfaturamento no aluguel de caminhões, aquisição de milhares de lâmpadas com licitação supostamente dirigida, compra antecipada de equipamentos e mais tarde feita à regularização, dentre outros.
A investigação teria constatado ainda, que um funcionário guardava em casa material adquirido pela empresa com a suposta autorização de um dirigente, além do desaparecimento de quase uma dúzia de processos de prestadores de serviço.
Entre os processos desaparecidos estariam contratos com as empresas Mastermaq, LC dos Santos, Shallon, Gislle Piza, Rotram, Linhares Construções, Barbosa Materiais Elétricos, Livraria e Papelaria Duque, Hellenmaq e Megawatt.
Tais documentos teriam tido sumiço de alguns setores da companhia, como do próprio gabinete, do setor de controle interno, da comissão de licitação e da área jurídica.
Há relatos, inclusive, de ex-funcionários, que mais quinze pessoas já teriam sido demitidas, gente com até 26 anos de Casa, alguns dos quais, porque teriam se recusado a atestar notas fiscais, cuja entrega dos materiais seria duvidosa.