MAIS UMA - Simero denuncia falta de medicamentos nas unidades de saúde em Porto Velho

Simero denuncia falta de medicamentos nas unidades de saúde

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Foto: Divulgação

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O cidadão não tem acesso ao remédio
 
As denuncias divulgadas recentemente em rede nacional envolvendo a saúde pública da cidade de Porto Velho deixa evidente a fragilidade no sistema de logística de distribuição de medicamentos no serviço público.
 
Essa é a análise feita pelo Sindicato Médico de Rondônia, considerando graves as falhas na distribuição de remédios na rede pública. Para o presidente do SIMERO, Dr. Rodrigo Almeida, falta uma melhor estrutura logística permitindo que o medicamento distribuído pelo Governo Federal atenda o paciente.
 
Segundo Dr. Rodrigo, um das grandes conseqüências provocadas pela falta de medicação é que o paciente acaba procurando o serviço de urgência ou emergência e provocando um inchaço no sistema de saúde. “Muitas vezes, o paciente precisa tomar uma medicação simples, mas deixando de ser medicado, acaba tendo complicações no tratamento”, afirma.
 
Doente crônico vitima de Diabetes ou Hipertensão, por exemplo, necessita de medicação regularmente. Em muitos casos, o paciente interrompe o tratamento com o remédio e acaba sofrendo complicações na saúde, como infarto e até perda de membros. Pacientes que sofrem com hipertensão, popularmente conhecida como pressão alta, correm o risco de ter complicações, já que a doença não apresenta sintomas aparentes. O resultado poder ser gravíssimo, explica Dr. Rodrigo, como a perda de um rim ou o tratamento de hemodiálise.
 
Na avaliação do presidente do Sindicato Médico, pessoas com baixo poder aquisitivo são as que mais sofrem. Em boa parte dos casos registrados nos hospitais, o paciente acaba desistindo do tratamento orientado pelo médico, porque não consegue ir atrás do medicamento, muitas vezes devido à distância.
 
Logística
 
O Ministério da Saúde repassa os medicamentos para os municípios, mas o remédio não chega ao posto de saúde no bairro onde mora o paciente. “É preciso que as prefeituras invistam em logística, em planejamento”. Quem mais sofre com isso são os idosos. Ele cita o exemplo da Farmácia Popular que é administrada pelo Governo Federal. A Farmácia Popular fica localizada no centro de Porto Velho e lá o paciente precisa comprar o remédio.
 
O presidente do SIMERO ainda denuncia que não havia medicamentos na unidade de saúde do bairro Tancredo Neves em Porto Velho. A unidade de saúde é mantida pela prefeitura municipal. Segundo Dr. Rodrigo Almeida, estavam em falta medicamentos simples e até para controle e tratamento de Diabetes.
 
Em busca de medicamentos, o paciente faz uma verdadeira peregrinação pela cidade, pois não tem medicação no posto de saúde do bairro onde mora. Para o médico Rodrigo Almeida, a administração municipal deve facilitar o acesso do cidadão ao medicamento no bairro ou na região onde mora.
 
Ações planejadas evitam, por exemplo, que os pacientes lotem os corredores dos hospitais de urgência e emergência. O paciente não encontra um remédio considerado básico na rede pública de saúde e acaba indo ao hospital em busca de remédio. O reflexo dessa falta de ação planejada e eficaz é a superlotação do Pronto Socorro João Paulo II em Porto Velho.
 
 
 
 
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