SUPERFATURADO - Dosagem cavalar – Por Valdemir Caldas

Dosagem cavalar – Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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Acusada pela Controladoria Geral da União de comprar remédio superfaturado de uma empresa gaúcha, enrolada com a justiça daquele estado, por prática de corrupção, a prefeitura de Porto Velho, administrada pelo petista Roberto Sobrinho, através de sua assessoria de imprensa, tentou justificar o imbróglio. Tentou, mas não conseguiu convencer ninguém, exceto, é claro, os bajuladores e comensais palacianos. Comprovadamente, a emenda saiu pior que o soneto.

Há pouco, o prefeito (e um punhado de assessores) foi à sede do Tribunal de Contas de Rondônia tentar convencer conselheiros de que o contrato celebrado entre a prefeitura e a empresa responsável pela coleta de lixo da capital não causou prejuízos de R$ 1,6 milhão de reais aos cofres do município, como dissera o relator do processo que analisa suas contas.

Não é por demais repisar, contudo, que o atual secretário de saúde da administração Sobrinho foi preso pela Polícia Federal, em abril do ano passado, na operação Hygéia, acusado de corrupção, quando de sua passagem pela Fundação Nacional de Saúde (FUNASA). Pois é. Quanto mais Sobrinho se esforça para passar à sociedade a imagem de uma administração proba, séria e transparente, mas os fatos se encarregam de revelar o contrário.

E o pior é que as pessoas ainda encontram explicações para essas e outras esquisitices, como se a população fosse formada por um bando de imbecis, que acreditasse em contos de fada. Entretanto, o que causa indignação não é só a denúncia em si, mas, sobretudo, a constatação de que ninguém será punido. No máximo, a abertura de uma sindicância para tentar convencer incautos de que a atual administração vem aplicando corretamente os recursos dos contribuintes portovelhenses. E ponto final.

É comum, aqui e alhures, a divulgação de crimes contra o patrimônio público ser acompanhada das promessas mais vigorosas de investigação e punição dos responsáveis. Multiplicam-se os pronunciamentos, em geral reprodutores de chavões que não conseguem sequer separar o ceticismo com que são recebidos.

Depois de algum tempo, e contando com as próprias circunstâncias em que operam setores da sociedade, as autoridades se creem desobrigadas de dar satisfação à opinião pública.

O povo é esmagado nas filas dos hospitais e das policlínicas, enquanto sanguessugas posam com ares de poderosos, de homens de bem, quando fazem mal a tantas pessoas, que dependem da rede pública de saúde.

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