EXPEDIÇÃO Príncipe da Beira - SESI Porto Velho leva alunos na rota da história

EXPEDIÇÃO Príncipe da Beira - SESI Porto Velho leva alunos na rota da história

EXPEDIÇÃO Príncipe da Beira - SESI Porto Velho leva alunos na rota da história

Foto: Divulgação

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O Centro Educacional Dr. Gilberto Mendes de Azevedo – SESI Escola unidade Porto Velho, neste último final de semana(20 a 24) deu continuidade ao projeto educacional “Aprendendo in loco Na Rota da História”. Que é uma proposta inteligente para  alunos do ensino médio com o foco de humanizar as relações com professores, aumentar a motivação nos estudos e criar uma cultura de resultados  com um aprendizado vivencial.

Nesta expedição, a direção da instituição contou com a parceria da empresa de turismo e esportes Amazônia Adventure que foi representada pelo experiente turismólogo José Calixto que preparou todo o roteiro da expedição. Com a supervisão de Neila Cristina e coordenação dos professores (Luciana Dermani, Mônica Apolinário, Sussileide Morais, Daniele Martins e Tatiana Ribeiro)  partiram para mais uma expedição com destino ao município de Costa Marques/RO, na busca de séculos de história viva que se encontra em meio a ruínas dentro da floresta amazônica.

Trata-se do Real Forte Príncipe da Beira. Localizado na margem direita do rio Guaporé, fronteira natural entre o Brasil e a Bolívia, é o mais antigo monumento histórico de Rondônia. Sua construção foi iniciada em 2 de junho de 1776 pelo engenheiro Domingos Samboceti, que faleceu de malária durante a obra; e concluída em 20 de agosto de 1783 pelo capitão engenheiro Ricardo Franco de Almeida e Serra.

Sua construção teve o objetivo de consolidar a posse da coroa portuguêsa sobre as terras à margem direita dos rios Guaporé e Mamoré, no extremo noroeste do Brasil. Localiza-se há mais de 3.000km do litoral, em ponto ainda hoje de difícil acesso.

 

Ao início da obra, disse dela o Governador da Província de Mato Grosso Luis Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres, em junho de 1776: "A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei, nosso Senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalho que dê,... é serviço de Portugal. E tem de se cumprir."

A ata da cerimônia de lançamento consagra os quatro baluartes que teria a fortificação a Nossa Senhora da Conceição e Santa Bárbara, adjacentes ao rio; a Santo Antonio de Pádua e Santo André Avelino, os que corresponderiam aos anteriores, nesta ordem, voltados para a floresta.

O Forte é um quadrado com 970m de perímetro, muralhas de 10m de altura e seus quatro baluartes são armados, cada um, com quatorze canhoneiras, construído de acordo com o sistema Vauban. No entorno, um profundo fosso somente permitia ingresso através de ponte elevadiça que conduzia a um portão com 3m de altura, aberto na muralha norte. No interior haviam quatorze residências para o comandante e os oficiais, além de capela, armazém e depósitos.

"A leitura geográfica e histórica da paisagem permite analisar e compreender como, em todos os tempos, gerações ou grupos sociais e culturais marcam o espaço e constroem os atributos que identificam um lugar e seu patrimônio" - Cada um de nós compõe a sua própria história.

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