Depois de três meses o consumo das famílias de Porto Velho volta a cair
Foto: Divulgação
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INDICE
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MAIO
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JUNHO
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JULHO
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VARIAÇÃO
%
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INTENÇÃO DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS
Emprego Atual
Perspectiva Profissional
Renda Atual
Acesso a Crédito
Nível de Consumo Atual
Perspectiva de Consumo
Momento para Duráveis
|
151,1
159,1
168,8
166,2
147,9
113,2
150,1
152,1
|
154,9
156,1
170,4
165,9
152,0
114,2
164,5
161,0
|
153,0
160,8
171,7
161,7
150,8
115,4
155,3
154,4
|
-1,23
3,01
0,76
-3,53
-0,79
1,05
-5,59
-4,10
|
O nível atual de consumo como se observa na comparação com maio e junho, talvez por conta das perspectivas ainda muito otimistas, continuou subindo e mantendo a tendência de alta observada nos últimos meses. A variação positiva de 1,05 no consumo das famílias continua a se apoiar no corte de renda de mais de dez salários mínimos, porém, entre junho e julho houve uma queda de 154,5 para 128 pontos no subitem demonstrando que o aperto monetário com as taxas de juros mais elevadas começou de fato a influir no consumo muito mais na percepção da classe de renda mais elevada que demonstra maior cautela na busca de empréstimos. O leve aumento do consumo, portanto, deve ser creditado ao estrato com renda abaixo de 10 salários mínimos que, no subitem, aumentou o seu consumo atual de 112,3 para 114,7 pontos entre junho e julho. De modo que o indicador do ICF continuou tendo um leve aumento motivado ainda pela percepção de que há segurança no emprego e no bom momento que Porto Velho e Rondônia que resultam no otimismo das famílias que parecem dispostas a continuar a consumir embora com mais cautela.
O subitem perspectiva de consumo que, em junho, foi de 164,5 pontos, teve uma queda de -4,1% para os 155,3 pontos de julho. Porto Velho ainda apresenta uma perspectiva de crescimento do consumo muito forte e bem acima da nacional. Isto se deve, em grande parte, à percepção de 72,9% das famílias que sua renda é maior hoje do que no mesmo período do ano passado. Apesar do aumento do consumo atual a cautela das famílias se revela no fato de que houve uma queda sensível da percepção de que o momento favorável à aquisição de bens duráveis de 161 pontos, em junho, para os 154,4 de julho. Isto também reflete à percepção do maior custo e da maior dificuldade de acesso ao crédito embora os níveis de expansão da renda e do emprego indiquem uma perspectiva futura de que ainda que venha a cair o consumo será muito pequena a depender das políticas nacionais que venham, ou não, a estimular o aquecimento da economia.
Em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia-Fecomércio/RO, realizou a Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias de Porto Velho (ICF-Rondônia) relativa ao mês de maio que tem como objetivo antecipar o potencial das vendas do comércio. Os resultados do ICF são avaliados sob dois ângulos. O primeiro é o grau de satisfação e insatisfação dos consumidores. O índice abaixo de 100 pontos indica uma percepção de insatisfação, enquanto acima de 100 (com limite de 200 pontos) indica o grau de satisfação em termos de seu emprego, renda e capacidade de consumo. O segundo ângulo é o da tendência do grau de satisfação e insatisfação, por meio das variações mensais do ICF total. O ICF é composto por sete itens. Quatro deles – emprego atual, renda atual, compra a prazo e nível de consumo atual - comparam a expectativa do consumidor em relação a igual período do ano passado. Os demais itens referem-se a perspectivas de melhoria profissional para os próximos seis meses, expectativas de consumo para os próximos três meses e avaliação do momento atual quanto à aquisição de bens duráveis. As informações são obtidas a partir de 500 questionários aplicados em Porto Velho.
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