"VENEZA PORTOVELHENSE" - Comunidade da zona Leste convive com água empoçada há mais de dois anos - Vídeo e Fotos

Só que ao contrario de uma cidade banhada pelo mar Adriático e pela beleza de monumentos históricos, a nossa Veneza é banhada por uma água pútrida que junto ao lixo espalhado pelo local deixam cidadãos da nossa capital em uma situação que muitos considera

Foto: Divulgação

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“Esperança apenas se for pelo nome da rua, porque nós moradores já desistimos de acreditar nela, desde que esse problema começou há mais de dois anos em nossa comunidade”, é o que afirmou Francisco Gomes de Almeida, morador de um loteamento dentro do bairro Três Marias, rua Esperança, zona Leste da capital.
 
De acordo com vários moradores, os problemas dessa humilde comunidade, que já conta com um número considerável de residências, com um pequeno comércio e até com uma igreja, começou quando um caminhão da Prefeitura passou por lá e realizou um trabalho de aterramento do local.
 
“Depois disso a rua virou um rio e o pior é que essa água está parada há mais de dois anos, isso é um criadouro de doenças como dengue e malária”, afirmou Francisco Gomes.
 
A cena relatada por Francisco foi constatada pela equipe de reportagem do RONDONIAOVIVO, a rua mais parece com um rio, os 
moradores se espremem em uma pequena passagem lateral junto à via pública, onde dividem passagem com carros, bicicletas e motos. Não existe saneamento no local e os moradores vivem entregues ao risco de contaminação através até da água que consomem.
 
Algumas casas estão cercadas pela água, transformando o bairro em uma “Veneza Portovelhense” só que ao contrário de uma cidade banhada pelo mar Adriático e pela beleza de monumentos históricos, a nossa Veneza é banhada por uma água pútrida que junto ao lixo espalhado pelo local deixam cidadãos daquela área em uma situação que muitos considerariam “Haitiana”.
 
“Pedimos encarecidamente que os responsáveis pela gestão do nosso município possam visitar nossa comunidade e presenciar a situação que estamos vivendo, não é porque somos humilde que merecemos viver dessa forma, temos os mesmos direitos, necessidades e anseios que qualquer cidadão de Porto Velho”, afirmou Carla Moraes da Silva, moradora do local.
 
A localização
 
Apesar de parecer que está localizada em um ponto distante da cidade, a “Veneza Portovelhense” fica as margens da avenida Guaporé, em uma área urbana acoplada ao conjunto Rio Jamary, região que cresceu rapidamente após varias terrenos de grandes proporções serem invadidos por grupos de sem-teto.
 
Hoje o setor junta uma grande quantidade de pequenos barracos de madeira, sem saneamento básico, sem nenhuma infra-estrutura, fato que transforma o local em uma típica favela brasileira, é claro com as características e peculiaridades típicas da administração de Porto Velho.

 

O desabafo

Cansados, alguns moradores afirmaram não ter mais nenhuma expectativa de melhora no local onde moram, as crianças brincam normalmente como se já tivessem acostumadas a conviver dessa forma. Algumas pessoas da comunidade afirmaram que irão esperar a época de chuva acabar para poder fazer alguma coisa a fim de pelo menos amenizar essa situação.

 

“Não é difícil e nem caro arrumar uma situação como essa da rua Esperança, porém não consigo entender como a prefeitura não resolve essa questão, é apenas uma rua, é apenas um grupo de cidadãos e acima de tudo seres humanos que clamam para poder viver de uma forma digna, de uma forma humana”, concluiu Doracy Batista, comerciante local.

Confira Fotos:

 

 

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