Equipes da Secretaria de Estado da Saúde vão às ruas reforçar sensibilização contra a dengue
Foto: Divulgação
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Nem mesmo a chuva que caiu sobre a Capital na manhã desta sexta-feira, 5, impediu que as equipes da Secretaria de Estado da Saúde fossem às ruas reforçar a Campanha ‘Guerra contra a Dengue’, para sensibilizar a população sobre a necessidade de se limpar quintais e de retirar quaisquer objetos que acumulem água e propiciem a proliferação do mosquito.
Pit stop dos servidores da Sesau
De acordo com o coordenador Estadual do Comitê de Combate à Dengue, Marcos Ferreira, foram destacados vários pontos da Capital, nas áreas centrais entre as principais avenidas onde circulam maior número de pessoas, área da rodoviária e nos bairros mais populosos para que fossem feitos ‘pit stops’ e distribuídos panfletos, chamando a atenção da população para os perigos da doença. Além disso, as ações seriam feitas ainda nos hospitais particulares, no Hospital de Base e na Policlínica Oswaldo Cruz.
Na última terça-feira, 3, durante o lançamento do mutirão que concentra as várias entidades que trabalham em conjunto para diminuir a incidência da dengue, no auditório do Ministério Público, o secretário de Estado da Saúde, Milton Moreira, disse que a dengue tem, ao longo dos últimos vinte anos, desafiado os setores de saúde e não tem sensibilizado, principalmente, o cidadão comum, “aquele cidadão que pensa que não tem nada com isso, com a eliminação do foco da doença”.
Para o secretário, a publicidade não deu conta de mudar o costume para que a população mantenha os domicílios limpos. E a dengue, segundo ele, ainda é um problema da má atuação da Atenção Básica nos municípios e não um problema que se resolva nos hospitais e nas unidades de terapia intensiva (UTI’s). “A falta de assistência na Atenção Básica, ou seja, a atuação constante e efetiva dos agentes comunitários de saúde junto aos Programas de Saúde da Família (PSF) é ainda a maior dívida social existente”, comentou Milton Moreira, explicando que essa falta de assistência é o que realmente ainda leva os casos de dengue a desembocarem nas UTI’s dos hospitais, causando transtornos na média e alta complexidade. Segundo ele, tanto a dengue, como as demais doenças como tuberculose, leishmaniose, pneumonia, têm que estar sendo orientadas na casa do cidadão, caso a caso.
OU SE ELIMINA O MOSQUITO OU NÃO HÁ SAÍDA’ – Milton Moreira disse que no caso da dengue ou se elimina o mosquito ou não há saída. Ele também lembrou o papel do Estado no monitoramento das ações e no reforço à capacitação de médicos para proceder ao diagnóstico preciso da doença, informando ainda sobre a disponibilização de recursos na ordem de R$2 milhões de reais para reforço à Atenção Básica, onde os municípios pactuam as metas a serem alcançadas para a queda dos índices da dengue. O secretário também lembrou o pedido do Governador Ivo Cassol encaminhado nesta semana ao Ministério da Saúde, de reforço de veículos, equipamentos costais e aspersores manuais para o controle dos vetores da doença, bem como de medicamentos e de material para capacitação técnica.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!