Os moradores alegam que a falta de asfalto não prejudica a passagem de ônibus e carros, porém a poeira causa doenças nas crianças.
Moradores do bairro Triângulo fecharam a rua Madeira Mamoré em protesto contra uma obra de asfalto da prefeitura. Segundo eles, o asfalto só irá abranger as proximidades do Mercado Municipal. O secretário da Semusp, Jair Ramires se defende dizendo que todo o bairro irá receber asfalto e que a obra deve ficar pronta em poucos dias.
De acordo com Jair o marco final do asfalto, que se encontra em frente ao novo e reformado Mercado Municipal, na rua Madeira-Mamoré, - que deve ser inaugurado logo que for concluídas as obras de asfaltamento -, é onde as empresas que venceram a licitação para realizar a obra devem fazer o serviço, a partir daquele ponto a Prefeitura se responsabiliza em asfaltar o resto da rua.
DISCUSSÃO
No calor do momento da manifestação dos moradores, os secretários municipais Jair Ramires (Semusp) e Cláudio Carvalho (Semtran) foram cercados por populares que fizeram suas queixas sobre o descaso com o bairro e a rua que está recebendo, parcialmente, o asfaltamento. As reclamações giravam em torno da falta de interesse do poder municipal nas obras de saneamento básico que necessitam urgência em todo local, principalmente no que diz respeito às casas que ficam nas encostas de um canal, à beira dos trilhos.
Jair Ramires, muito nervoso, disse à reportagem que o moradores estavam protestando à toa, pois o asfaltamento até o trecho onde está é a base para conclusão da pavimentação da rua Madeira-Mamoré será em toda sua extensão.
Pelo lado dos manifestantes vai ser formada uma comissão para elaborar um ofício a ser assinado pelo prefeito Roberto Sobrinho ainda hoje, garantindo o asfalto em todo o bairro.
Jair Ramires disse que o prefeito hoje não deve receber ninguém, mas só na segunda-feira (03).
Os moradores alegam que a falta de asfalto não prejudica a passagem de ônibus e carros, porém a poeira causa doenças nas crianças.
"Se a gente liga a mangueira para jogar água na rua a conta vem um absurdo" reclama a moradora Lucineide dos Santos.
A polícia militar está no local controlando a segurança e os manifestantes, através do carro de som, já se pronunciaram que só vão desbloquear aquele trecho depois de serem atendidos pelo prefeito.