Notícias da Região Norte - Acre, Amazonas e Roraima
Foto: Divulgação
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ACRE
Testemuha no caso Hildebrando é morta
Manoel Décio Santos de Lima, de 40 anos, secretário do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, policial do Acre, foi executado nesta manhã, no município de Chapadão do Céu, nas margens da GO-050, próximo ao Rio Pratinha, com oito tiros de 380.
Segundo informações passada pela PM de Chapadão do Céu, por volta das 9 horas, eles receberam uma informação de uma pessoa de que estava indo de Chapadão do Sul para Chapadão do Céu e estava toda ensangüentada à beira da pista pedindo socorro.
Quando ele se aproximou com seu carro, veio um Scort azul e deu uma fechada nele, fato que o deixou com medo e saiu em fuga.
A Polícia Militar deslocou para o local e, após realizar buscas no local, encontrou o carro do policial, o Scort azul, no meio da pista e uns 150 metros depois do corpo de Manoel Décio Santos Lima, caído com marcas de tiros. Ao lado do corpo, três cápsulas de balas detonadas de 380.
O sargento da PM Ananias informou que a vítima era policial do Estado do Acre, fazia parte do Programa de Proteção à Testemunha, pois ele havia feito depoimento no caso do ex-deputado Hildebrando Pascoal, preso desde 1999, acusado de liderar um grupo de extermínio no Acre, esquema de crime organizado, tráfico de drogas, roubos de cargas, tentativa de homicídio e corrupção eleitoral. Segundo o policial, ele tinha proteção da PF em Brasília.
No local, a nossa reportagem conversou com seu cunhado, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Romilson Irineu Batista da Slva, e ele nos afirmou que nesta manhã deixou sua esposa no trabalho e estava vindo para Chapadão do Sul para notificar uma pessoa sobre uma ação.
No local, a nossa reportagem pôde perceber que o sindicalista tinha marca de bala na nuca, no braço e nas costas.
A perícia de Jataí ainda não havia chegado quando nossa reportagem deixou local por volta das 15h30.
Fonte: jornalatribuna.com
AMAZONAS
Aprovado envio de força federal para Alvarães
VOTO DO RELATOR DO STF - Arrozeiros preparam campanha naciona
O prefeito de Pacaraima e principal produtor de arroz de Roraima, Paulo César Quartiero (DEM), anunciou ontem que promoverá, com o apoio da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), uma campanha nacional contra o relatório do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto. Na quarta-feira, Britto votou pela demarcação contínua da reserva Raposa Serra do Sol e pela retirada de todos os não-índios da reserva.
A posição do ministro, embasada no artigo 231 da Constituição Federal, que considera nulas as posses em áreas reconhecidas como terra indígena, ainda que as fazendas sejam tituladas, causou “arrepios” nos produtores de todo o país. “Por isso vamos começar uma mobilização nacional pela liberdade de produzir no Brasil”, resumiu.
O ato contra o relatório do ministro, segundo Quartiero, começa com a implantação de comitês de gerenciamento de crises em todos os estados. O primeiro será instalado em Boa Vista já a partir da próxima semana, pelo agravamento da crise com o voto do relator, embora Quartiero considere que o pedido de vista do ministro Menezes Direito tenha “evitado um desastre”.
Ainda em Brasília, onde passou o primeiro dia depois do adiamento do julgamento, Quartiero reuniu-se com seus advogados, antes de embarcar para Boa Vista no vôo da noite.
Já em Boa Vista, a Associação dos Rizicultores reuniu os produtores no final da tarde de ontem para analisar a situação. Antes de definir novas estratégias de mobilização, Nelson Itikawa, presidente da entidade, disse que o grupo “vai esperar a poeira baixar”, mas não ficará de “braços cruzados”.
Clima entre os indígenas permanece tranqüilo
O dia seguinte à suspensão do julgamento no Supremo, a quinta-feira foi sem incidentes entre os indígenas. As lideranças da Sociedade de Defesa dos Índios Unidos de Roraima (Sodiurr) passaram o dia confinadas em sua sede, no bairro Caimbé, onde prepararam faixas para uma manifestação que pretendem realizar ainda hoje, na Praça do Centro Cívico.
O presidente da entidade, Silvio da Silva, disse que vai aproveitar o tempo ganho com o pedido de vista para se articular e “convencer os demais ministros a votarem diferente do relator”.
“Devo ir lá hoje ou amanhã explicar o que está acontecendo e mandar metade de volta para suas casas. É preciso cuidar da roça”, disse, lembrando que parte do grupo permanecerá na vila, monitorando a situação. Ele reclama que durante a noite, quando a polícia não está no Surumu, motoqueiros andariam armados assustando os índios.
Fonte: folhabv
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