Sede da Academia de Letras de Rondônia além de depredada é depósito de lixo e corre risco de pegar fogo - Veja fotos

Laudo pericial emitido pelo Instituto de Criminalística em 2005 aponta que prédio foi depredado pela ação do homem, mesmo com as chaves da porta do imóvel público estando sob a responsabilidade da SECEL. Mas ação do tempo pode transformar o local em ruína

Sede da Academia de Letras de Rondônia além de depredada é depósito de lixo e corre risco de pegar fogo - Veja fotos

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.​

O laudo pericial emitido pelo Instituto de Criminalística, do Departamento de Polícia Técnica e Científica, órgão que responde à Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania, e que foi realizado na edificação onde antes funcionava a Biblioteca Dr. José Pontes Pinto e a Academia de Letras de Rondônia, realizado em 2005, logo após o local ter sido fechado para possível reforma, é claro e direto: “(...) que os danos constatados no imóvel retrodescrito, foram levados a efeitos através de ação humana, direta e intencional (...)”. Em pormenores significa que o prédio em toda a sua estrutura, externa e interna, com móveis, livros, iluminação, objetos de utensílio foram totalmente depredados, destruídos, surrupiados pela ação do homem. Com a entrega do imóvel ao Estado além das marcas da ação do tempo (infiltrações, falta de pintura, mofo, ação de cupins) pela falta de manutenção imediata o mesmo ficou a mercê de quem quer que fosse àquele local. O laudo pericial de “Exame em Local de Constatação em Imóvel”, de nº 0384/255, assinados pelos peritos: engenheiro Pedro Carvalho e engenheiro Hélvio de Oliveira Pantoja, detalha em minúcias toda a agonia e descaso que o prédio vem sofrendo através dos anos desde que foi entregue ao Estado para reformas. O prédio se trata de um imóvel público e que foi obrigatoriamente repassado à responsabilidade da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (SECEL), através do ofício nº 242/GAB/SECEL, assinado pelo então Gerente de Programas da secretaria, Paulo de Tarso Veche e Silva, que solicitava as chaves do estabelecimento para que “(..) possamos providenciar a urgente reforma do prédio, visando melhores instalações tanto para a Biblioteca quanto para a Academia, que poderá continuar desenvolvendo os seus trabalhos no referido prédio, em parceria com a Biblioteca”, diz o documento. As chaves foram entregues pelo presidente da Academia de Letras de Rondônia, Aparício de Carvalho, conforme a solicitação, mas a “urgente reforma” não aconteceu até o momento. Vale notar, porém, que esse ofício data de 1º de junho de 2004 e de lá para cá o prédio não foi beneficiado com nenhuma reforma ou mesmo uma “enganosa” mão de tinta para camuflar a sua quase total depredação. A reportagem esteve visitando in loco para constatar a situação precária do prédio e descobriu que móveis, documentos, livros, luminárias entre tantos outros objetos que foram deixados ali já não se encontravam no local, que se transformou num depositário de lixo (basta conferir as fotos do álbum para ver a situação lamentável) e até mesmo um “gato” foi feito, puxando de forma irregular fiação do poste para levar energia e que de tão mal-feita coloca em risco a segurança do local, podendo ocasionar inclusive um curto-circuito que geraria até mesmo um incêndio. A reportagem tirou as fotos por fora da edificação e foi verificado que até mesmo a poluição visual tomou conta inteiramente da fachada do local, com inúmeras faixas velhas e até propaganda de restaurante, além de lixo, muito lixo.
FURTOS
Em relação aos objetos de valores que se encontravam no interior do imóvel, ainda em 2005 a Academia já havia notado os saques ocorridos no período em que as portas foram fechadas e registrou um B.O. na 1ª Delegacia de Polícia Civil, o de nº 776/2005, onde conta que “elementos” invadiram o local e danificaram arquivos, documentos históricos, arrancaram portas de acesso ao auditório e a sala de recepção, danificando móveis e furtando cinco aparelhos de ar-condicionado (de 18.000 Btus), além de pias, vasos sanitário, fios elétricos, calhas luminárias. Em relação aos objetos desaparecidos até mesmo a SECEL, que retém as chaves do local para futuras reformas, no Ofício de nº 089/GAB/SECEL, de 11 de março de 2005, assinado pelo então chefe de gabinete Marcus Vinícius de Oliveira Cahulla, menciona que desconhece o destino dos objetos pertencentes à Academia de Letras de Rondônia e que estava alojada naquele local. A reportagem do rondoniaovivo.com novamente tentou entrar em contato com o secretário Jucélis de Freitas, da SECEL, para mais esclarecimentos sobre a situação do prédio, mas foi informado pelo seu gabinete que o mesmo se encontrava em Brasília/DF. VEJA TAMBÉM: *- Academia de Letras de Rondônia pede de volta ao Estado prédio/sede que hoje se encontra depredado
Direito ao esquecimento

A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.

Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Qual sua opinião sobre o bloqueio de emendas parlamentares?
Você acredita que a gestão Hildon Chaves realmente teve 90% de aprovação?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS