JENIPAPO: Ilha do Marajó é cenário do novo romance da juiza Luciana Simon de Paula Leite

“Jenipapo” traz fatos reais sobre capacitismo, racismo e crimes ambientais

JENIPAPO: Ilha do Marajó é cenário do novo romance da juiza Luciana Simon de Paula Leite

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.​

A juíza de Direito Luciana Simon de Paula Leite lança seu novo romance, “Jenipapo”. O cenário é a vila que tem o título da obra, no arquipélago de Marajó (PA). A região apresenta um mosaico riquíssimo em fauna, flora e diversidade de culturas, mas também conta com contrastes, ambiguidades e desafios. Inspirada em fatos reais, a autora faz uma carta aberta com questionamentos sobre capacitismo, racismo, vícios, crimes ambientais e contra corpos e existências humanas, preconceitos diversos e falta de infraestrutura em diversas cidades do Marajó, assim como nas favelas, comunidades e periferias.

 

O lançamento pelo selo Artêra, do Grupo Editorial Appris, acontece no dia 31 de julho.

 

Luciana Simon utilizou a aquarela viva de Jenipapo não só para contar histórias fictícias ou não, mas também para apresentar experiências e visões de mundo em relatos que se entrecruzam de maneira ora harmônica, ora conflituosa. Dessa forma, em tom de denúncia das mazelas sentidas por cada pessoa representada no texto, a autora mergulhou profundamente nos dilemas sócio-culturais e ambientais.

 

Em meio a esse cenário e roteiro um tanto bucólico, mas, ao mesmo tempo, preocupante, Ana Laura, — a protagonista — é uma jovem em processo de autoconhecimento. Sonhadora, forte, feliz e inteligente, convive com as dificuldades e tristezas de estar presa a uma cadeira de rodas devido a uma tragédia que a deixou com marcas físicas e psicológicas profundas. Marcas que se somam aos olhares preconceituosos lançados sem nenhum pudor, por não conseguirem separá-la de sua cadeira de rodas.

 

O livro aborda a realidade do Marajó nos dias de hoje com menção a episódios que envolveram diretamente Giovanni Gallo, padre jesuíta que se instalou na região albergada pelo Município de Santa Cruz do Arari na década de 1970 e que fundou o Museu do Marajó. Um homem visionário que se esforçou para o desenvolvimento sustentável e combateu a pobreza extrema de Marajó.

 

“No meu primeiro livro, “Para Nossas Meninas”, eu menciono a cidade de Belém. Pesquisando livremente, encontrei um documentário excelente sobre o padre Giovanni Gallo que fundou o Museu do Marajó. Conheci o lugar, ouvi histórias. E tive como grande inspiração conversas com uma jovem, que tem paralisia cerebral e me estimulou a conceber a personagem mais destacada. O objetivo do livro é desmistificar a vida de uma pessoa com deficiência, divulgar o Museu do Marajó e estimular reflexões por parte dos leitores”, conta a autora, com experiência relacionada a questões familiares e direitos humanos.


“A atualidade da temática é irrefutável frente à preservação da região Amazônica e seus problemas múltiplos, tais como aquecimento global, risco à subsistência, segurança e saúde de comunidades ribeirinhas e quilombolas, poluição ambiental, sem olvidar a dinâmica das relações humanas, instigando reflexões sobre capacitismo, racismo, abuso sexual infantil, afeto, parentalidade, conjugalidade, entre outros fatores”, conta a juíza de direito.

 

Sobre a autora

 

Luciana Simon de Paula Leite ocupa o cargo de juíza de Direito Titular I da 5ª Vara da Família e Sucessões do Foro Regional de Santana - São Paulo - Capital. Integra há 30 anos os quadros da magistratura paulista.

 

A autora tem as seguintes obras publicadas: “Para Nossas Meninas” (Editora Autografia, 2021); “Mulheres, um grito de socorro”, obra coletiva (Editora Leader, 2023); “Magis de Direito: debates jurídicos contemporâneos”, obra coletiva (Associação Guimarães de Estudos Jurídicos, 2023); “Direito, arte e educação”, obra coletiva (Editora Navida, 2023, e-book).

 

Sobre a editora

 

O Grupo Editorial Appris conta com cinco selos editoriais, das mais diversas áreas técnicas, científicas e literárias. Com 14 anos no setor e a experiência de seus editores, que atuam há mais de 35 anos no mercado editorial, a Appris possui um catálogo com mais de 12 mil obras publicadas e que continua a crescer com uma média de 70 lançamentos por mês.
 

Direito ao esquecimento

A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.

Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Rondoniaovivo quer saber: quantas vezes você, leitor de Porto Velho, acessa o jornal por dia?
Onde você pretende comemorar o Natal?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS