Espetáculo promove reflexão sobre os impactos de uma usina hidrelétrica

Com estreia marcada para o dia 16 de maio no palco do Teatro Um do Sesc Esplanada, o espetáculo segue em temporada até o dia 2 de junho com todas as apresentações gratuitas.

Espetáculo promove reflexão sobre os impactos de uma usina hidrelétrica

Foto: Divulgação

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Com estreia marcada para o dia 16 de maio no palco do Teatro Um do Sesc Esplanada, o espetáculo segue em temporada até o dia 2 de junho com todas as apresentações gratuitas.
Lete, o espetáculo de estreia da Beradeira Companhia de Teatro, leva aos palcos a história de transformação de uma cidade a partir da instalação de uma usina hidrelétrica no rio que deu origem a sua história e que carrega as memórias e os costumes de sua gente. A peça de ficção, livremente inspirada em Porto Velho, estreia no dia 16 de maio, no Teatro Um do Sesc Esplanada.
O espetáculo aborda a questão dos ciclos migratórios, característica marcante na formação do estado, e o seu mais recente, o ciclo das usinas, com a chegada de milhares de trabalhadores dos mais diversos estados brasileiros, e até de outros países, em busca de oportunidades.
Rodrigo Vrech, diretor e dramaturgo, conta que o objetivo do espetáculo é promover uma reflexão acerca dos impactos ambientais, sociais e históricos acarretados pela instalação de uma usina hidrelétrica em uma região. “O espetáculo busca despertar a reflexão não só dos moradores de Porto Velho, ou do estado, mas de todo o país com relação a estas questões retratadas na história”, afirma.
Durante o processo de montagem, além das pesquisas junto a historiadores, foram realizadas visitas ao distrito de Jacy-Paraná, Nazaré e Cujubinzinho. Neste último, o diretor e os atores Andressa Silva, Gisele Stering, Raoni Amaral e Yuri Brugnari, que integram o elenco, tiveram um dia de vivência com os moradores, acompanhando suas atividades desenvolvidas diariamente e ainda ensaiando em meio a realidade ribeirinha, em uma forma de retratar fielmente a identidade regional no espetáculo.
O nome escolhido para a montagem faz referência a Mitologia Grega, sendo “Lete” o rio onde os mortos mergulham para esquecerem suas vidas passadas. “Aqui temos o Rio Madeira como guardador da memória e identidade do povo”, explica Rodrigo.
Ficha técnica
Com estreia marcada para o dia 16 de maio no palco do Teatro Um do Sesc Esplanada, o espetáculo segue em temporada até o dia 2 de junho com todas as apresentações gratuitas. Conta com trilha sonora original do cantor Bado; figurino de Einstein Berguerand; iluminação de Rodrigo Vrech e Osias Cardoso; cenário e direção musical do próprio grupo; comunicação Folk Produções e desing gráfico de Moisés Costa. Lete é uma realização da Associação Trilhos Culturais (ATC), Azagaia Núcleo de Criações e Beradeira Companhia de Teatro.
Contemplado pela Fundação Nacional de Artes (Funarte) através do edital Prêmio Myriam Muniz de Teatro 2012 para montagem cênica, com o apoio do Ministério da Cultura (Minc), Lete é o resultado de uma pesquisa histórica e social, através de encontros com estudiosos e moradores de áreas influenciadas pelas usinas em construção no Rio Madeira, em Porto Velho, e a vivência dos costumes da população das comunidades ribeirinhas in loco.
 
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