PRODÍGIO: Jovem acreana de 13 anos toca mais de 10 instrumentos e já passou em vestibular

Ana Joyce já se apresentou para ministros tocando saxofone e violino e sonha em se tornar pesquisadora

PRODÍGIO: Jovem acreana de 13 anos toca mais de 10 instrumentos e já passou em vestibular

Foto: Arquivo pessoal

Quantas pessoas são necessárias para formar uma orquestra? Os instrumentos de cordas, de sopro, teclas do piano e rufar dos tambores são essenciais para criar uma harmonia. Não seria exagero pedir de 50 a 120 músicos para nos emocionar com suas notas. E uma acreana de 13 anos poderia, com tranquilidade, assumir qualquer assento nessa orquestra.
 
Ana Joyce do Carmo Gomes é um prodígio na música, e sabe tocar mais de 10 instrumentos de diferentes tipos – apesar de sua preferência pelo saxofone e violino. O talento é tanto que ela já foi convidada para se apresentar para ministros e outras autoridades do Brasil.
 
"Prodígio" não é exagero. Segundo o pai de Ana Joyce, o coronel James Gomes, ela começou a demonstrar interesse pela música logo cedo, aos 4 anos de idade. Os pais, então, apostaram no desejo da menina e logo compraram instrumentos e buscaram aulas para ela se desenvolver. Piano, violão, flauta, saxofone e violino são apenas alguns dos instrumentos que ela sabe tocar.
 
"Desde criancinha, ela começou a andar e a falar muito cedo. Ela aprendeu a ler muito antes da época normal da criança aprender, e a gente não se ateve a essa situação. Com 4 anos de idade, ela começou o interesse pela música, a tocar instrumentos. Ela mesma pedia para tocar, e eu ia comprando os instrumentos. Coloquei ela na aula, para aprender, e ela aprendia muito fácil", conta o pai.
 
Em 2022, Ana foi selecionada para um projeto de extensão da Universidade Federal do Acre, no qual representou o estado em um concerto no Teatro Amazonas, em Manaus. Na ocasião, ela tocou no saxofone a música 'We Are The Champions', clássico do Queen, banda de rock britânica.
 
"Quando ela já estava tocando vários [instrumentos], uma amiga da gente indicou o Núcleo Estadual de Altas Habilidades, para identificar alunos com altas habilidades. A gente conseguiu uma vaga lá para ela, e ela passou três anos estudando, tendo acompanhamento em todas as atividade", diz o coronel James.
 
A jovem é considerada uma pessoa com habilidades especiais – ou superdotada – e possui até um laudo atestando sua alta capacidade de aprendizagem. Além do talento musical, ela também é um prodígio acadêmico: aos 13 anos, passou em um concurso da prefeitura de Porto Acre em primeiro lugar, e também passou no vestibular para Música na Universidade Federal do Amazonas (Ufam). A investida, porém, foi uma tentativa de treinar redação, já que a adolescente deseja cursar Medicina no futuro.
 
Ana Joyce está no 8º ano do ensino fundamental do Colégio Militar Estadual Tiradentes, da Polícia Militar, e atualmente tenta prestar uma prova para ser adiantada para o 9º ano. Ela também é aluna do Núcleo Atividades de Altas Habilidades do Estado (NAAHAs), e participa do projeto de extensão Ensino Coletivo de Cordas, da Ufac, tocando violino. A intensa rotina de estudos inclui também um cursinho pré-Enem, que ela faz com foco na redação.
 
A família de Ana sempre apoiou seu desejo por aprender cada vez mais, e buscou laudos e especialistas que pudessem comprovar suas altas habilidades em linguagens e música, além de oferecer o suporte necessário para seu aprendizado.
 
"[Meus pais] me ajudam muito, muito mesmo. É como se eles fossem um trampolim, e minhas metas são o céu. Toda vez que eu pulo no trampolim, eu consigo cada vez mais chegar perto do céu", compara Ana Joyce.
 
Ana diz que, além de gostar de estudar e de ler, também se dedica aos seus hobbies favoritos: costura e crochê.
 
"Também gosto muito de Matemática, por influência do meu pai, que é formado nessa área", acrescenta.
 
Focada no Enem, Ana Joyce se prepara para um futuro que tem tudo para ser brilhante. Ela, que já passou em um vestibular de Medicina – que fez apenas para treinar –, tem o desejo de se tornar uma pesquisadora na área da neurologia.
 
"Penso na especialização de neurocientista pesquisadora", diz.
 
Outra vontade de Ana é ajudar outras pessoas.
 
"Além dessa parte da música, eu queria fazer doações para instituições, ONGs, pra ajudar mesmo, e eu quero cada vez mais me aprofundar nos estudos", conta a jovem, que deseja que outras pessoas tenham as oportunidades de aprendizagem que ela teve, e que o conhecimento seja repassado.
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