INVESTIGAÇÃO: Vereadores solicitam CPI para explicar aumento de preços do combustível na capital

Sete parlamentares querem a abertura de uma comissão para investigar aumento dos preços dos combustíveis em Porto Velho e distritos

INVESTIGAÇÃO: Vereadores solicitam CPI para explicar aumento de preços do combustível na capital

Foto: Reprodução

Nesta última segunda (03), nove vereadores, de diversos partidos, da capital apresentaram um requerimento para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com objetivo de investigar o aumento dos preços dos combustíveis em Porto Velho (RO) e outros distritos. O pedido foi incluído na pauta da ordem do dia. 
 
O autor do requerimento é o vereador Isaque Machado. Os vereadores Everaldo Fogaça, Rai Ferreira, Edimilson Dourado, Alex Palittot, Júnior Queiroz, Jurandir Bengala, Márcia Socorrista e Gilber Mercês acompanharam o autor do pedido.
 
O requerimento da CPI acontece após reclamações da população, que está indignada com os preços exploratórios da gasolina.
 
Entre maio e abril, o Rondoniaovivo realizou uma série de reportagens registrando a discrepância de preços nos postos da capital.  Nossos leitores protestaram após verificar que os preços da gasolina no interior do estado custam até quase 50 centavos menos por litro do que em Porto Velho, que é a cidade detentora dos centros de escoamento do combustível.
 
No interior, mesmo pagando frete, a gasolina é mais barata que na capital. 
 
Na época da publicação a reportagem apurou que em Porto Velho, a média dos preços do produto varia entre R$ 6,05 a R$ 6,29 na gasolina comum, e R$ 6,39 a aditivada. No interior, os valores tinham uma variação de R$ 5,65 a R$ R$ 5,79, conforme registros feitos pelos leitores do jornal eletrônico.
 

Irresolução

O Rondoniaovivo entrou em contato com a Associação dos Donos de Postos de Combustíveis de Rondônia (Ascopetro), com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Rondônia (Sindipetro) e com o Programa Estadual de Defesa do Consumidor (Procon).
 
Cleibson Carvalho, presidente da Ascopetro, declarou que ‘o preço é livre’ e que cada empresa estabelece [o valor] que acha correto. A Sindipetro afirmou que não discute o valor das bombas e também não disse nada sobre os valores estranhamente similares em quase todos os postos da capital. 
 
O Procon, por sua vez, demorou três dias para responder à redação.
 
O órgão, que na época da publicação da primeira denúncia estava ocioso em relação a vigilância de preços de combustível, afirmou que ‘trabalha para coibir possíveis aumentos abusivos mediante denúncia, que são coletadas pelos canais oficiais de comunicação’.
 
Em uma rápida pesquisa na internet, e de acordo com o próprio portal de comunicação do Procon, a última ação do órgão envolvendo fiscalização de bombas de combustíveis foi em fevereiro - há quase cinco meses atrás. O programa, entretanto, tem se mostrado bastante ativo na fiscalização de barbearias. 
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