Em 1971, Juliane Koepcke, então com 17 anos, viveu uma das maiores histórias de sobrevivência da história. Ela estava a bordo do voo LANSA 508, que partiu de Lima, Peru, com destino a Pucallpa. O que parecia uma viagem tranquila logo se transformou em um pesadelo sem fim.
Cerca de 45 minutos após a decolagem, o avião foi atingido por uma tempestade violenta. A aeronave passou por uma turbulência intensa, que resultou na sua desintegração no ar. Juliane, ainda presa ao cinto de segurança, foi lançada a 3.000 metros de altura e caiu a uma velocidade de 300 km/h, aterrissando diretamente na selva amazônica.
Sozinha, gravemente ferida e com poucos recursos, Juliane passou 11 dias enfrentando a selva em busca de sobrevivência. Ela usou sua inteligência e instintos, bebendo água da chuva e comendo o que conseguia encontrar. Sua jornada terminou quando foi encontrada por trabalhadores locais e levada para a segurança. Hoje, Juliane é um símbolo de força, coragem e perseverança diante das adversidades.