Jesuíno Boabaid, que assumiu a vaga, tentou suspender julgamento, mas ministros decidiram por nova recontagem de votos
Foto: Montagem/Rondoniaovivo
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou pela sexta vez o recálculo dos quocientes eleitorais e partidário em Rondônia, referente às eleições de 2018.
A decisão pode mudar novamente a atual composição da Assembleia Legislativa e não interfere na legislatura onde os novos deputados e deputadas estaduais tomam posse em 01 de fevereiro.
Uma vez que os votos atribuídos ao ex-deputado Geraldo da Rondônia foram considerados nulos, é necessário rever as cadeiras do parlamento.
Geraldo foi condenado por financiamento ilegal de sua campanha e recorreu a Brasília. Recentemente, os ministros encerraram a votação e decidiram por uma nova recontagem de votos.
O atual deputado estadual, Jesuíno Boabaid, que ocupou a vaga deixada por Geraldo Rondônia – afastado por condenação penal definitiva – tentou suspender o julgamento no TSE, mas não obteve sucesso.
Votaram pela recontagem os ministros Sérgio Banhos, Carlos Horbach, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes.
A decisão pelo recálculo já foi enviada ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Rondônia para cumprimento imediato, o que deve ocorrer na próxima semana.
Com a decisão de declarar nulos os votos de Geraldo da Rondônia, a Coligação PMN/PSC/PC do B, que tinha 54.947 votos e elegeu Neidson Barros e Geraldo da Rondônia, passa a ter 45.515, podendo perder uma cadeira.
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