“Minha proposta é acabar com a mamata dessas agências reguladoras”, diz o Fiscal do Povo
Foto: Divulgação
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O pré-candidato a deputado federal pelo Avante, o advogado Breno Mendes, mais conhecido como Fiscal do Povo, é contra o aumento de até 64% nas bandeiras tarifárias anunciado na última terça-feira (21) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
“É vergonhoso o salário-mínimo ter reajuste igual a inflação e a Aneel aumenta em cinco vezes mais do valor anual da inflação. Vai aumentar na nossa conta em média de 50 a 100 reais. As pessoas já estão tendo dificuldade em comprar comida, imagina em pagar ainda mais na conta de luz, que já é absurda”, protestou o Fiscal do Povo.
E completa: Minha proposta é acabar com a mamata dessas agências reguladoras e limitar o poder delas. Hoje mandam mais que o presidente da República e o Congresso. Só servem como cabide de emprego”.
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De acordo com a Aneel, cada bandeira é acionada de acordo com o cenário de geração de energia, que varia de favorável (verde) a desfavorável (escassez hídrica). Hoje, a que está em vigor é a bandeira verde, onde não há custo adicional ao consumidor. Foi aplicada em maio a todos os consumidores pela 1ª vez desde a crise hídrica.
Segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), a expectativa é que fique em vigência até o final de 2022.
O aumento foi de 59,5% para a bandeira amarela, 63,7% para a vermelha patamar 1 e 3,2% para a vermelha patamar 2. Valem para o período de julho de 2022 a junho de 2023. Eis os valores aprovados:
- Amarela: R$ 2,99 a cada 100 KWh;
- Vermelha patamar 1: R$ 6,50 a cada 100 KWh;
- Vermelha patamar 2: R$ 9,79 a cada 100 KWh.
De acordo com a Aneel, o aumento se deve aos dados de compra de energia durante a crise hídrica, em 2021; aos custos com a geração térmica, por conta da alta nos combustíveis; e à inflação.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!