Ex-deputado federal por Rondônia em três mandatos distintos e ex-secretário estadual de Agricultura, Anselmo de Jesus (na foto de boné), presidente do Partido dos Trabalhadores de Rondônia, se autodenomina pré-candidato ao governo do estado em 2022.
Anselmo concedeu entrevista nesta semana para o Painel político quando falou dos possíveis nomes que podem ou não fazer composição partidária para disputa de governo nas eleições do ano que vem.
O petista rifou nomes como do senador Confúcio Moura (MDB), Daniel Pereira (Solidariedade) que é superintendente do Sebrae, falou que aceita dialogar com deputado federal Léo Moraes, acha possível uma conversa com o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), mas quer distância do governador Marcos Rocha (PSL) e do senador Marcos Rogério (Democratas).
Ao mesmo tempo, o petista confessa que existem muitas incertezas dentro partido por que a executiva nacional ainda não definiu sobre as federações – que permite que dois ou mais partidos atuem de forma unificada durante as eleições e na legislatura, devendo permanecer com a união por no mínimo quatro anos.
Anselmo assume que as mudanças eleitorais estão causando muitas dúvidas dentro da sigla.“A gente ficou assim meio sem rumo, pra onde tocar”. A proposta dos petistas é fazer alianças para o senado e governo e dessas composições tirar nomes para federal e estadual e vice-governador.
Uma definição que ele pessoalmente tomou diante desse imbróglio é que vai disputar o governo estadual ano que vem. “O meu nome está colocado também para o governo”, junto com o professor Ramon Cajuí para o senado, que é presidente do PT em Porto Velho e professor da Universidade de Rondônia (UNIR). Mas tudo ainda depende das convenções partidárias.
Enquanto tudo não se define, os petistas também não sabem como se mobilizar para o palanque de Lula no estado. Uma das dificuldades é a falta de protagonismo da sigla no estado. “A gente tem que vir agora para eleger o ‘presidente’ Lula, mas dentro de uma lógica de a gente ter as ruas nas mãos. Esse ano é complicado a situação”.