Aprovação das vacinas Sputnik e Covaxin foi um avanço, afirma Confúcio Moura

Parlamentar também defende investimentos para a produção nacional de vacinas contra o coronavírus

Aprovação das vacinas Sputnik e Covaxin foi um avanço, afirma Confúcio Moura

Foto: Divulgação

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O presidente da comissão temporária da Covid-19, senador Confúcio Moura (MDB-RO), ao utilizar o plenário do Senado na terça-feira (08), destacou que o trabalho realizado na semana passada junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi muito importante; justamente no acompanhamento das análises profundas das vacinas Sputnik V (russa) e a Covaxin (Indiana). 
 
De acordo com o parlamentar, por apenas um voto contrário as duas vacinas foram excepcionalmente aprovadas com restrições. “Os governadores, os prefeitos queriam que as vacinas fossem amplamente compradas e aplicadas na população, mas, por medida prudencial, os diretores da Anvisa ofereceram um quantitativo, um percentual de 1% da população para a aplicação inicial e observar as reações e observar os resultados das duas vacinas”, disse. 
 
O senador destacou a medida como um avanço importante e, em breve, segundo ele, esse percentual irá aumentar, no entanto é apenas um refresco, e disse que o Brasil precisa mesmo é de vacinas nacionais contra à covid-19. “Realmente a ButanVac está aí, batendo as portas. Também a de Ribeirão Preto, a de Minas Gerais, em pesquisa”, disse.
 
O parlamentar enfatizou a importância do trabalho da Anvisa nesse processo. “Quero que ninguém fique achando que é preciosismo da Anvisa. Não é não. É prudência, é cuidado que a Anvisa tem e os diretores; eficientes diretores de carreira que brilhantemente analisaram os processos, relataram e votaram livremente, num trabalho bem feito. Então, realmente, nós temos que tirar o chapéu para a Anvisa, pelo trabalho devoto que ela faz na proteção da saúde humana e animal aqui do Brasil”, asseverou.
 
Outro fato importante, explicou o senador, é a utilização dos laboratórios produtores de vacinas para animais, dentre elas, a aftosa. Ele destacou que o Brasil possui grandes laboratórios que produzem mais de 400 milhões de doses de vacina, e que muitos estados brasileiros estão livres de aftosa por vacinação. “Daqui a pouco, esses laboratórios estão fechando, porque a febre aftosa está quase erradicada no país inteiro”, enfatizou
 
Confúcio Moura sugeriu ao presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) trabalhar junto ao Comitê de Coordenação Nacional para o Enfrentamento da Pandemia, do qual ele faz parte, no sentido de que o Butantan ou a Fiocruz, inicialmente, façam parcerias com esses laboratórios, até que eles possam buscar no mercado internacional as amostras, “a semente da vacina”, para eles produzirem o IFA nacional.
 
O senador comentou que a Anvisa está fazendo as análises e falta pouca coisa de investimento para se produzir a vacina no Brasil. “Se trabalharmos duro, nós vamos conseguir a vacina nacional, a vacina nossa, o pão nosso de cada dia, importantíssimo para garantir realmente a imunização brasileira”, pontuou.
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