Câmara tentará votar ações contra Jean Willys e Bolsonaro

Contra Wyllys pesa uma acusação impetrada pelo Partido Social Cristão (PSC) por uma publicação feita por ele no Facebook onde critica os “delírios homofóbicos de políticos e líderes religiosos mentirosos”, ao comentar o massacre de gays em boate de Orland

Câmara tentará votar ações contra Jean Willys e Bolsonaro

Foto: Divulgação

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O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados tem duas reuniões marcadas para a próxima terça (8) e quarta-feira (9) para tentar votar, mais uma vez, os pareceres das representações contra os deputados Jean Wyllys (PSOL-RJ), Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e Laerte Bessa (PR-DF). Os textos estão na pauta do colegiado há três reuniões, mas não avançam.

Contra Wyllys pesa uma acusação impetrada pelo Partido Social Cristão (PSC) por uma publicação feita por ele no Facebook onde critica os “delírios homofóbicos de políticos e líderes religiosos mentirosos”, ao comentar o massacre de gays em boate de Orlando (EUA). O relator é o deputado Júlio delgado (PSB-MG) que recomendou o arquivamento do processo.

Já o Partido Verde (PV) acionou o colegiado contra Bolsonaro. O partido aponta que o deputado teria feito “apologia ao crime de tortura” ao homenagear  o coronel Brilhante Ustra no Plenário, durante a votação da admissibilidade do impeachment da então presidente Dilma Rousseff, em 17 de abril. O relator Odorico Monteiro (Pros-CE) defende que a denúncia seja aceita.

O terceiro item da pauta de votação é referente a uma ação do Partido dos Trabalhadores (PT) contra Bessa. Ele é acusado de proferir, em discurso no Plenário da Câmara, ofensas contra os petistas, entre eles os ex-presidentes Dilma e Lula. Para o relator da representação, deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), o caso deve ser arquivado.

Oitiva de testemunhas

Antes das possíveis votações, outro processo contra Jean Wyllys deve ser analisado pelo Conselho de Ética. Eles vão ouvir as testemunhas arroladas na representação da Mesa Diretora da Câmara que acusa o pesolista de ferir o decoro parlamentar ao cuspir na direção do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ). O episódio também aconteceu no dia 17 de abril. 

Serão ouvidos, além de Bolsonaro e Jean Wyllys, os deputados Luiz Sérgio (PT-RJ), Covatti Filho (PP-RS), Marcus Vicente (PP-ES), Delegado Éder Mauro (PSD-PA), Chico Alencar (Psol-RJ) e Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), além de Alberto Fraga (DEM-DF) e Ezequiel Teixeira (PTN-RJ), subscritores dos requerimentos que originaram a representação da Mesa da Câmara. O relator do caso, deputado Ricardo Izar (PP-SP), tem 30 dias úteis para concluir as diligências e a instrução do processo.

 

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