Muitos do que se consideram democráticos, progressistas e desenvolvimentistas, na prática, não conseguem desenvencilhar-se do estilo ditatorial.
Foto: Divulgação
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A cidadania brasileira vem sendo paulatinamente conquistada desde 1824, com a Constituição do Império, passando pela Constituição Republicana de 1891 até chegar à Constituição de 1988, também chamada de Constituição Cidadã.
Nela está assegurada, dentre outras conquistas sociais, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança, à propriedade e a livre manifestação da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.
O pluralismo político, que consiste na existência de ideias e opinião, com o respeito por cada uma delas, é um dos princípios fundamentais de que trata o art. 1º (inciso V) da nossa Carta Magna.
Não fosse pela liberdade de expressão de que se desfrutam os meios de comunicação, a população brasileira ainda lhe teria sonegadas informações que desnudam práticas políticas e administrativas condenáveis.
Mesmo assim, várias têm sido as tentativas de fazer calar a imprensa, embora todas elas tenham encontrado o mais vigoroso repúdio da sociedade e do poder judiciário.
Recentemente, ao referir-se a certa candidata ao governo de Rondônia, o ativista político Carlos Caldeira escreveu em sua pagina no Facebook que não votaria nela de maneira nenhuma. Foi o bastante para que a senhora mandasse sua assessoria jurídica enquadrar o jornalista por suposta “propaganda eleitoral negativa”
O que se está jogo não é o fato de o jornalista prestar serviço para essa ou aquela empresa de comunicação, como sustentou um internauta ao comentar a matéria postada no Tudo Rondônia, mas, sim, a ausência de observância de um preceito constituição, qual seja, a livre manifestação de pensamento.
Muitos do que se consideram democráticos, progressistas e desenvolvimentistas, na prática, não conseguem desenvencilhar-se do estilo ditatorial.
As urnas de três de outubro precisam ser o sepulcro dos que não sabem conviver comas diferenças e, ao mesmo tempo, o nascedouro de novas esperanças para a política rondoniense.
Chegou a hora de o povo escrever a sua própria história, dizendo um não à prepotência, à arrogância, àambição, ao individualismo e ao coronelismo.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!