ELEIÇÕES 2012 - Moradores do assentamento Joana Darc recebem Mario Português

Da Redação

13 de Agosto de 2012 às 09:19

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ELEIÇÕES 2012 - Moradores do assentamento Joana Darc recebem Mario Português

Foto: Divulgação

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Manhã da Sábado (11). O sol ainda não havia raiado, mas a caravana da mudança 23 já estava na estrada, rumo ao assentamento Joana Darc, localizado a cerca de 60 quilômetros da capital. Atendendo aos pedidos daquela comunidade, Mario Português foi levar as propostas de um novo tempo para Porto Velho.

O futuro prefeito foi recebido pelo presidente da ASPROELI (Associação dos Produtores Rurais Entrelinhas), Pedro Coelho. A reunião aconteceu na sede da associação e contou com a presença de um grande número de moradores.

Mesmo sendo sábado pela manhã, Ivanildo Pereira deixou os afazeres da propriedade para ouvir as propostas de Mario Português. “A gente ouviu falar que ele é o homem da mudança, por isso eu vim ouvir o que ele tem a nos dizer. Somos tão esquecidos, precisamos de alguém que olhe por nós”.

O presidente da ASPROELI falou em nome da comunidade, relatou os problemas enfrentados diariamente, entre eles saúde, educação e transporte. Pedro contou que no assentamento há duas escolas municipais, uma delas está com o calendário escolar atrasado, as aulas só começaram em Junho. “O ônibus não conseguia transitar por falta de condição nas estradas, além dos buracos, uma das pontes caiu e não tinha como as crianças ir à escola”.

Segundo o líder comunitário, cerca de 300 crianças estudam nas escolas públicas da região e a principal dificuldade é a estrada de acesso. O agricultor Ivanildo tem três filhos na escola, para ele as estradas ruins atrapalham o aprendizado das crianças. “Tem dia que o ônibus quebra e os meninos ficam no sol e na poeira a espera de socorro. As crianças balançam tanto dentro do ônibus que até passam mal, além de chegar na escola cansados”.

Jaci Sales tem 71 anos e sofre com trombose em uma das pernas. Como não fosse bastante o problema de saúde, a aposentada também tem dificuldade de acesso ao serviço médico. O único posto da região fica fora do assentamento. Os dois agentes de saúde não conseguem atender as 300 famílias do local. Para receber atendimento a idosa precisa se deslocar mais de 20 quilômetros. Dona Jaci foi à reunião pedir a Mario Português atenção especial com a saúde. “Precisamos de um posto aqui no assentamento, num local que atenda todos os moradores. Eu tenho que ir de moto ao posto quando passo mal. É muita poeira e buracos, a gente sofre muito com isso”.

Segundo Pedro Coelho o assentamento Joana Darc está esquecido pelo poder público. As estradas estão sem recuperação há mais de dois anos. As pontes representam perigo à comunidade, uma delas caiu ainda em 2011. As terras precisam de um estudo para verificação do potencial produtivo. A população tem sobrevivido da pecuária, horta, avicultura e do babaçu, importante meio financeiro na região.

Mario Português debateu os problemas com os moradores e ofereceu soluções. Na saúde disse que pretende ampliar e equipar o posto em atividade hoje, bem como suprir com medicamentos e especialistas. “Há um posto em construção aqui, vamos trabalhar para que ele seja referência em atendimento nessa região”.

Sobre a educação Mario garantiu que o problema se resolve com manutenção nas estradas e mais investimento no setor. Ele afirmou que estrada é seu ponto forte e por isso logo que eleito vai recuperar os ramais. “Estrada boa, merenda de qualidade e professores motivados garantem aprendizado digno de nossas crianças”.

No setor agropecuário Mario Português reafirmou que a maior cidade do estado é a que menos produz e essa realidade precisa mudar. “Nosso plano de governo é audacioso. Queremos transformar a agricultura da região, corrigir o solo, plantar o que for propício para a área e para abastecer Porto Velho. Queremos oferecer ao produtor rural meios para ele gerar emprego, renda e ainda ajudar na economia do município”.

Mario Português também falou da pecuária. Para ele é possível fazer de Porto Velho importante bacia leiteira do estado, para isso precisa atrair laticínios para beneficiar e distribuir o produto. “Não estamos sonhando alto, tudo aqui é muito estudado. Temos experiência, pé no chão e muita vontade de mudar Porto Velho”.

Direito ao esquecimento

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