A educação no fundo do poço - Valdemir Caldas

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A educação no fundo do poço - Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

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O sistema educacional, neste país, encontra-se numa vala comum, com falta de verbas, planejamento e condições mínimas para o perfeito funcionamento das várias instituições educacionais.

A política educacional implantada pelo governo Lula e seguida à risca, principalmente, pelo prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, reduziu a formação de crianças e adolescentes a uma piada, especialmente quando deixa crepitar insatisfações com ameaças de movimentos paredistas pela carência de salários e condições de trabalho decentes aos profissionais da área. Não se diga, porém, que a situação em nível estadual esteja às mil maravilhas. Não!

Recentemente, o prefeito Sobrinho, acredita-se, aconselhado por um porra-louca, resolveu modificar, por decreto, a base de cálculo para pagamento de diárias a professores e outras categoria funcionais, apertando ainda vez mais a corda no pescoço do pessoal.

A inapetência de muitos educadores transfere-se aos estudantes, que, desde a escola de primeiro grau, veem o professor como um coitadinho, um profissional resignado, uma pessoa que faz um pico aqui e outro acolá para sobreviver, andando na corda bamba sem ser malabarista.

O petismo prefere entupir as repartições públicas com parentes e cabos eleitorais despreparados a ter que investir na qualificação dos profissionais da educação, oferecendo-lhes salários decentes e condições dignas de trabalho. Às vezes, chega a colocá-los contra a população.

Não é à toa que o ensino público anda caindo pelas tabelas, cada vez mais pobre, carente de profissionais capacitados. Muitos, descontentes com os péssimos salários e as precárias condições de trabalho, acabaram migrando para instituições privadas.

Houve época em que os professores da rede pública eram respeitados e valorizados. Tempos de Lourival Chagas da Silva, Esron Penha de Menezes, Batalha, Marise Castiel (já falecidos) e Úrsula Maloney, dentre outras figuras ilustres. Hoje, são tratados como estorvos, pobrezinhos, sempre de pires mão, a espera da benevolência de dirigentes públicos insensíveis.

Sai governo, entra governo, ouvem-se sempre as mesmas e inconseqüentes promessas de que a educação será prioridade. Depois, tudo cai no esquecimento e as soluções para os múltiplos problemas que asfixiam o setor nunca chegam, tornando-os cada vez mais difíceis de serem equacionados.

Direito ao esquecimento

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