O Petismo caiu do cavalo - Valdemir Caldas
Foto: Divulgação
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Uma propaganda da ALE, por sinal de muito mau gosto, afirma que os deputados estaduais economizaram milhões de reais com despesas parlamentares. E que a grana teria sido devolvida aos cofres do estado, para investir em obras e programas sociais.
Durante entrevista a uma emissora de rádio da capital, o governador teria dito que a dinheirama ainda não havia caindo no caixa do estado. Pronto. Foi o bastante para que o petismo se abespinhasse e pedisse a retirada da peça publicitária do ar, alegando propaganda enganosa.
Postura semelhante poderia ser adotada pelo presidente da ALE, deputado Neodi Oliveira (que, como todos os mortais, tem lá seus defeitos e fraquezas), com relação às placas colocadas pela prefeitura de Porto Velho, em diferentes pontos da cidade, como os seguintes dizeres: “esta é mais uma obra para você”.
De tão antigas, algumas delas estão praticamente ilegíveis. Em muitos lugares, além da placa, só existem buracos e mato por todos os lados. Esse é o novo jeito de administrar do petismo. Isso, sim, é que é propaganda enganosa.
Não é de hoje, porém, que o petismo, por pura vaidade delirante e interesses políticos contrariados, vem procurando semear a cizânia e a discórdia entre os dirigentes dos poderes Executivo e Legislativo, o que é por tudo nefasto aos legítimos interesses estaduais.
Nada justiça, pois, que o petismo, repita-se, movido por paixões mesquinhas, procure dificultar o bom relacionamento que há entre Executivo e Legislativo.
Neste momento crítico da vida nacional e, principalmente, estadual, precisamos buscar soluções corretas e adequadas para os problemas que angustiam a população, cujos interesses não se coadunam com prerrogativas politiqueiras.
Esse jogo de interesse em nada contribui para elevar a administração pública estadual a patamares mais estáveis e confiáveis, livre das atuais contradições, conflitos e antagonismos.
Concorda-se que, de tempos a este, a ALE não tem sido um estuário de bons exemplos, por conta de muitos que lá têm assento, mas daí pretender fomentar a ruptura do principio da harmonia entre poderes, é de uma estultícia cavalar.
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