*Caracas (Venezuela) – Manifestantes do mundo todo, defensores de direitos ou simplesmente críticos ao capitalismo, caminham pela capital venezuelana. A marcha de abertura do 6º Fórum Social Mundial se estende por várias avenidas, entre elas a de Los Simbolos e o Paseo de Los llustres. Seguem, os manifestantes, cantando e gritando palavras de ordem, em busca do Paseo Los Próceres, local em que foi construído um palco para a realização da abertura oficial do evento.
*Mais uma vez, a tônica é a diversidade. Mais uma vez, a marcha questiona a guerra e o imperialismo no continente. Até agora, a polícia local não sabe estimar o número de participantes. Mas a marcha aparenta não atingir a mesma proporção de edições passadas. Feministas, defensores da causa palestina, ambientalistas, representantes do país Basco, entre tantos outros, se misturam para protestar contra a guerra (a do Iraque) e o imperialismo – o tema central da marcha.
*A maciça presença brasileira – país que propôs mais atividades para este Fórum – inclusive mais do que os próprios venezuelanos – também se faz sentir na marcha de abertura. Faixas da União da Juventude Socialista, braço estudantil do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) ocupam parte das ruas venezuelanas, ao lado de outros movimentos sociais da América do Sul.