OPERAÇÃO TANGO: Polícia Federal identifica principal suspeito de ataque ao Rondoniaovivo

Evandro Caetano de Brito já tem passagem no sistema prisional, além de ter sido preso recentemente por estar fazendo segurança armada ilegal

Evandro Caetano de Brito, de 31 anos, foi alvo de mandado de busca e apreensão nas primeiras horas desta quarta-feira (02), em Porto Velho, como principal suspeito de efetuar os 19 tiros na sede do Rondoniaovivo, localizada no Bairro Embratel, na madrugada de 12 de novembro do ano passado.
 
 
A Operação foi batizada de "Tango", devido ao carro que deu apoio ao acusado ter vindo pela Avenida Buenos Aires até o local do crime. No inquérito foi pedida sua prisão, porém só foi autorizada o MBA (Mandado de Busca e Apreensão) pela Justiça de Rondônia.
 
 
Após longa investigação dos agentes federais que contaram com informações de inteligência, foram encontrados indícios dele ter sido o homem que aparece nas imagens de jaqueta e bonés preto e faz os disparos em direção ao prédio. Em parte da investigação, foi detectado que o celular do acusado estava no local do ataque, no horário correspondente.
 
 
QUEM É
 
Segundo informações repassadas ao jornal eletrônico, Evandro é conhecido no mundo policial como X9, ou seja, é informante/cagueta. Faz serviço ilegal de segurança armada. Foi preso recentemente fazendo bico numa confeitaria na Avenida Calama com arma sem registro. Saiu da cadeia no mesmo dia, pagando uma fiança de apenas 800 reais.
 
 
 
 
Também já foi acusado de se vestir de policial, tendo até participado de treinamentos. No período eleitoral se definia com bolsonarista, defensor de Deus, Pátria e Familia.
 
 
ANTIDEMOCRATICOS
 
A motivação do ataque, também de acordo com informações colhidas com pessoas ligadas à investigação, seria a linha editorial que o Rondoniaovivo adotou em relação às manifestações de bolsonaristas radicais em frente ao quartel da então 17ª Brigada de Infantaria de Selva (BIS), no Centro da capital de Rondônia.
 
 
Em abril deste ano, Evandro foi preso em frente a uma famosa doceria, localizada no Bairro Embratel. Ele fazia segurança como falso policial e portava uma pistola .40. O homem já foi assessor de um ex-deputado estadual.
 
 
“Além de andar com policiais, ter trejeitos de policial e conviver com eles, ainda era ligado a uma instituição que dá apoio a militares. Sem contar que eventualmente andava fardado”, comentou uma fonte do Rondoniaovivo.
 
 
Ainda de acordo com agentes federais ligados à investigação, Evandro Caetano teria desativado seu perfil no Facebook no período do ataque ao Rondoniaovivo. Além disso, foi detectado que na madrugada do dia 12 de novembro do ano passado, o seu telefone celular estava na região próxima ao prédio que foi alvo do atentado.
 
 
Até o momento, a defesa de Evandro Caetano de Brito não se pronunciou sobre o suposto envolvimento dele no atentado. Caso o faça, garantimos o espaço e a atualização deste texto.
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