INVESTIGAÇÕES: PF e MP deflagram operação contra criminosos que atacaram o Rondoniaovivo

As penas privativas de liberdade previstas para os crimes investigados, somadas, chegam a 11 (onze) anos e 06 (seis) meses

INVESTIGAÇÕES: PF e MP deflagram operação contra criminosos que atacaram o Rondoniaovivo

Foto: Rondoniaovivo

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Foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (02/08/2023) a Operação Tango, fruto de trabalho conjunto entre o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público de Rondônia e a Polícia Federal, tendo como objetivo cumprir medidas cautelares de busca e apreensão deferidas pelo Juízo de Direito da 4ª Vara Criminal da Comarca de Porto Velho/RO visando instruir inquérito policial instaurado para apurar crimes de porte ilegal de arma de fogo, disparo ilegal de arma de fogo, ameaça e dano qualificado, tipificados nos arts. 14 e 15 da Lei n° 10.826/2003 c/c arts. 147 e 163, parágrafo único, inciso I, ambos do Código Penal.

 

A investigação foi iniciada na Polícia Civil em novembro de 2022, após um atentado contra o jornal eletrônico Rondoniaovivo, cuja sede foi alvejada com 19 (dezenove) disparos de arma de fogo calibre 9mm, na madrugada do dia 12/11/2022. Após, o inquérito foi repassado para a Polícia Federal, que avançou no trabalho em parceria com o GAECO. Descobriu-se, então, que o atentado fora executado por dois homens, que findaram identificados durante a investigação.

 

Apurou-se também que a possível motivação do crime seria política, em virtude de matérias jornalísticas veiculadas pelo portal de notícias criticando os protestos realizados por pessoas inconformadas com o resultado das eleições presidenciais 2022, como, por exemplo, a obstrução de rodovias e aglomeração em frente aos quartéis do Exército no Estado de Rondônia.

 

Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em Porto Velho/RO visando arrecadar documentos, informações, armas, objetos, outras provas e elementos de informação para instruir a investigação, podendo levar à arma do crime e eventuais partícipes ainda não identificados.

 

As penas privativas de liberdade previstas para os crimes investigados, somadas, chegam a 11 (onze) anos e 06 (seis) meses, sem prejuízo de outros delitos eventualmente apurados em desdobramento das diligências realizadas nesta data.

 

O nome da operação é referência à rua Buenos Aires, que foi uma das rotas utilizada pelos executores do ataque para se aproximar do local do crime.

 

Esta é a terceira operação deflagrada em Rondônia com a participação ativa do GAECO em repressão aos denominados “atos antidemocráticos”, sendo que, em pelo menos uma delas, a Eleutéria 1ª Fase, os envolvidos já foram sentenciados e condenados pelo Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Colorado do Oeste/RO.

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