PM expulsa sargento envolvido com ações de milícia armada agrária em RO

Na ação, foi apreendido um arsenal de armamento de grosso calibre, farta munição, em um sítio da região.

PM expulsa sargento envolvido com ações de milícia armada agrária em RO

Foto: Rondoniaovivo

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O Comando da Polícia Militar do Estado de Rondônia julgou procedente o encaminhamento feito pela Corregedoria-Geral para excluir ao bem da disciplina (expulsar dos quadros da corporação) o 1º sargento R. R., acusado de participação direta numa milícia armada que atuava na região Central do Estado.

 

R. era ex-comandante da Polícia Militar nas bases policiais dos municípios de Urupá e Alto Paraíso e foi preso em 2016 durante a Operação Terra Legal junto com outros acusados de participação em um bando armado que aterrorizava os assentamentos Padre Ezequiel (Mirante da Serra) e Margarida Alves (Nova União).

 

O bando agia de maneira violenta, segundo a Polícia Civil, realizando ações de intimidações contra agricultores e por vezes chegando a espancar, ameaçar e ainda cometer crime de cárcere privado contra as vítimas. O acusado foi preso, na época, junto com os filhos R. R. J. e I. M. e L. R..

 

Na ação, foi apreendido um arsenal de armamento de grosso calibre, farta munição, em um sítio da região. O proprietário do sitio onde estavam as armas também foi preso. Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pelo juiz criminal Haruo Mizusaki, da comarca de Ouro Preto do Oeste.

 

Na relação do armamento apreendido consta 1 fuzil 762, 2 espingardas calibre 12 com repetição de até sete tiros, similar à que é usada pela polícia rondoniense, 01 carabina calibre 44, 1 carabina calibre 38 de cinco disparos, muita munição, inclusive balas com numeração da Secretaria de Segurança Pública (Sesdec).

 

Na decisão publicada no Diário Oficial de quinta-feira 05.04, também foi excluído das fileiras da PM Rondônia, o soldado Thiago Pinto de Oliveira, no mesmo Processo Administrativo que apurou o envolvimento de R. R. na quadrilha de milicianos. “Aplico a pena de LICENCIAMENTO A BEM DA DISCIPLINA, por entender ser a medida adequada à gravidade da conduta praticada, alicerçada nos preceitos éticos violados”, diz a decisão final assinada pelo comandante da PM, coronel Ênedy Dias.

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